Na Presidência da principal instituição da ONU, Brasil atuou de forma proativa e teve a chance de mudar sua imagem e ampliar seu prestígio. Rejeição de proposta brasileira reforça a ideia de que as grandes potências não reconhecem a sua relevância em questões de segurança global
Eleição de líderes populistas com uma agenda semelhante levou à tentativa de aproximação entre o Brasil e os EUA, mesmo sem gerar vantagens para o primeiro. Para historiador, as conquistas das últimas décadas da diplomacia brasileira no sentido de projetar o país no cenário internacional de maneira mais estrutural e duradoura serviram como impedimentos para tal subordinação
Pesquisador questiona: ‘Como podemos utilizar a natureza de forma sustentável?’. A pergunta pode parecer simples, mas até hoje não foram encontradas respostas completas. Recentemente, as comunidades tradicionais do Pantanal têm contribuído para compreendermos melhor essa questão
Turbulenta relação entre civis e militares discutida atualmente reflete tensão nascida no Império e presente na história do país desde então. Em texto inspirado no historiador José Murilo de Carvalho, diplomata avalia que as respostas a esses desafios deverão moldar o destino do papel político das Forças Armadas e são a chance de superar a histórica República Tutelada
Visto tradicionalmente como país que não toma decisões e fica em cima do muro, o Brasil não é reconhecido como ator importante nas grandes questões globais. Em novo contexto de tensão internacional, país pode aproveitar a liderança na principal instituição da ONU para mudar sua imagem e se mostrar relevante para a segurança global
Iraê Amaral Guerrini é engenheiro florestal e destaca que há necessidade de mudança drástica na forma de contabilização dos créditos de carbono em florestas nativas, devendo-se considerar a floresta como um todo, considerando-se a biodiversidade e os serviços ambientais benéficos ao planeta. Essas mudanças, tanto na contabilização dos créditos de carbono como na metodologia de quantificação de carbono, já deveriam estar presentes no Projeto de Lei em discussão no Senado Federal/Câmara dos Deputados, pois a iniciativa tem que partir do Brasil, que é o país mais prejudicado pelas normas vigente.
Soberania digital em jogo diante da baixa segurança na conectividade O empreendedor Alberto Leite escreve sobre a sua constante preocupação com os ataques cibernéticos, os quais estão se tornando não apenas mais frequentes, mas também mais devastadores, atingindo infraestruturas críticas, serviços públicos restritos, comunidades vulneráveis e a privacidade individual. Ele pondera que há uma proporção significativa de empresas reavaliando suas relações comerciais internacionais, ponderando os riscos cibernéticos associados a cada nação com a qual interagem. Este reajuste estratégico é um reflexo da consciência crescente sobre a magnitude dos riscos cibernéticos
Os professores Francisco Gaetani e Virgílio Almeida escrevem sobre as opiniões em torno do uso da Inteligência Artificial, que estão divididas, com alguns enfatizando seu potencial para ampliar as capacidades humanas, enquanto outros expressam preocupações sobre potenciais ameaças que o uso dessa tecnologia pode trazer. Para a dupla, tornou-se fundamental encontrar solução para essa polarização muito além da questão tecnológica com um amplo debate nacional, com participação multissetorial nas discussões sobre o avanço da IA e seus impactos. No âmbito global, discute-se a criação de um instituto internacional
Taxa entrou em fase de teste na UE e busca equilibrar os custos dos produtores europeus. Para embaixador, medida aumenta a burocracia e aumenta gastos de empresas importadoras e exportadoras, que devem repassar esses valores para o consumidor, tornando os preços mais altos
Ana Maria Diniz, empresária ativa no debate sobre Educação, insiste que mais do que talento e experiência é necessário ousadia para mudar o padrão educacional no Brasil. Para ela, a situação demanda gestão que saiba navegar na linha tênue entre a competência e a responsabilidade, interrompendo o crescimento lento e medíocre, que impede um verdadeiro salto na área. “Tomar decisões ousadas muitas vezes envolve enfrentar resistências e críticas, mas é precisamente essa postura que, alicerçada nas regras da democracia, impulsiona transformações significativas e progressos objetivos”, pontua