Em defesa das jornadas de junho

Fhoutine Marie 13 junho 2023

Dez anos depois do início da onda de protestos pelo país, ainda há uma disputa sobre o significado e o legado das manifestações. Para cientista política, a criminalização dos protestos de junho de 2013 segue viva quando se cria uma narrativa em que a única via de ação política legítima é a partidária

Sergio Abreu e Lima Florêncio: Declínio dos EUA? Três interpretações

Indícios de uma nova ordem internacional deverão levar ainda muitos anos para se transformarem em realidade. Para embaixador, nesse cenário, é arriscado e prematuro apostar todas as fichas no declínio dos EUA e na hegemonia da China, um diagnóstico que recomenda um reexame da atual política externa brasileira

Rubens Barbosa: Indústria, decifra-me ou devoro-te

Rubens Barbosa 09 junho 2023

Governo reconhece a necessidade de apostar na industrialização e apresenta prioridades para melhorar a situação. Para embaixador, A reindustrialização só vai acontecer se houver uma efetiva vontade política e uma ação organizada do setor privado industrial com uma pauta moderna, não protecionista e sem renovados privilégios

Com Plano Amazônia, Lula renova aposta na diplomacia ambiental e tenta criar uma marca para seu terceiro mandato

Daniel Buarque 08 junho 2023

Criticado por repetir políticas do passado, o governo usa a meta de acabar com o desmatamento como novidade na sua política externa. Apesar de ser uma jogada inteligente para renovar o otimismo internacional com o país, promessa vai gerar cobranças por resultados e pode definir o legado do presidente

O que a diplomacia pode fazer para encerrar a guerra na Ucrânia?

Daniel Buarque 05 junho 2023

Mais de um ano desde o início da guerra, negociações tiveram um alcance limitado por conta da recusa ucraniana em perder território e do impasse imposto por Putin. Para diplomata, mesmo que a paz pareça distante, é preciso se preparar para discutir o fim do conflito

Rubens Barbosa: Reunião de presidentes da América do Sul tem resultado limitado

Rubens Barbosa 02 junho 2023

Encontro que buscava integração da região terminou ofuscado por uma discussão ideológica divisiva e sem perspectiva de ampliar a articulação entre os países. Para embaixador, após destaque exagerado dado à Venezuela e ao apoio a Maduro, a ideia da união e da reconstrução na política externa ficou tão difícil quanto a união e a reconstrução no âmbito doméstico

Daniel Buarque – A política externa de Lula e a volta do “mito da multipolaridade”

Daniel Buarque 01 junho 2023

Governo tem defendido a transição para um mundo multipolar, como já fez no passado, mas estudiosos argumentam que é ilusão achar que há uma difusão total do poder unipolar dos Estados Unidos. Para pesquisador, a aposta no multilateralismo pode ser um processo positivo para o Brasil mesmo sem uma crença exagerada na multipolaridade

Perspectivas jurídicas e políticas da cassação do registro de Deltan Dallagnol pelo Tribunal Superior Eleitoral

Felipe Tirado 31 maio 2023

Decisão que cassou o registro de deputado federal do ex-procurador gerou um grande debate jurídico e discordâncias em relação à lei ou a decisões judiciais são comuns. Para pesquisador, é questionável tecer críticas com base em argumentos meramente políticos, populistas e até antirrepublicanos que degradem tais instituições e a confiança nelas, especialmente quando encabeçadas por ex e atuais membros dessas instituições

Doutor Fantástico e os custos de proteger a Amazônia

Lula defende a proteção da Amazônia, mas o país o Brasil tem muito a perder deixando a floresta intacta e abandonando as riquezas que viriam da agricultura, mineração e empreendimentos industriais. Para professor, o mundo deveria admitir que está pedindo ao Brasil que absorva um gigantesco custo de oportunidade ao não explorar todos os seus recursos naturais e poderia ajudar a pagar por ele

Dança diplomática de Lula não é novidade para o Brasil – o que mudou foi o mundo ao seu redor

Daniel Buarque 29 maio 2023

Postura brasileira, antes vista como uma busca progressiva por uma política externa autônoma e assertiva, agora está sendo interpretada como divisiva, inapropriada ou mesmo uma traição. Para historiador, essa visão ignora o histórico internacional de Lula e do Brasil, pois os esforços diplomáticos do país se concentram há tempos na promoção do multilateralismo e na pressão pela resolução pacífica de conflitos

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