Edição 8

Este é um ano eleitoral. Nas eleições presidenciais de outubro, pela quinta vez consecutiva desde 1994, pt e psdb deverão polarizar a disputa. Apesar de origens bem distintas, e divergências talvez irreconciliáveis, muitos veem mais semelhanças do que diferenças entre as plataformas dos dois partidos. Não é o que pensa o autor do artigo que abre este número da revista: José Dirceu.

PT e PSDB: Por Que as Divergências são Inconciliáveis

José Dirceu 01 janeiro 2010

Para o líder petista, o desejo de uma eventual convergência entre o PT e o PSDB não corresponde à realidade. Os dois partidos teriam significativas divergências programáticas, cujas origens estariam na guinada do PSDB à direita, já na eleição de FHC. Estas divergências seriam hoje mais nítidas do que nunca, à luz do projeto nacional-popular consolidado no governo Lula. O artigo é uma resposta ao texto de Renato Janine Ribeiro, publicado no nº 7 da revista.

Edição 3

Este número da revista traz em destaque dois pares de artigos sobre temas que es- tão no centro do debate político atual no Brasil. Não apenas no centro do debate, senão que na própria pauta do Supremo Tribunal Federal, tal a importância que adquiriram.

Edição 1

ue seja concreta e especificamente o interesse nacional, haverá sempre visões não coincidentes, apoia- das em valores e/ou interesses diferentes. De outro, porque a definição do interesse nacional requer um juízo informado, mas sempre político e não estritamente técnico, sobre riscos e oportunidades que se apresentam à realização dos valores e interesses de um país em cenários estratégicos de longo prazo. E estes serão, sempre, objeto de incerteza e controvérsia.

Do complexo de vira-lata à diplomacia ativa e altiva – Evolução ou ilusão? 

A busca por status e prestígio internacional, por meio do envolvimento em numerosas iniciativas e sem uma estratégia definida, tem produzido uma política externa muitas vezes errática, com busca desenfreada por protagonismo e em detrimento do interesse nacional 

Os descaminhos da política externa brasileira 

Crise diplomática entre o Brasil e Israel pode reverter a boa vontade gerada internacionalmente pelo fim do governo de Jair Bolsonaro. Para embaixador, a declaração de Lula reflete personalismo, busca irresponsável de protagonismo e acentua os descaminhos de uma política externa com importante patrimônio de realizações

A política da negação – Bolsonarismo e política externa brasileira

Anthony W. Pereira 08 janeiro 2024

A presença internacional do Brasil sob Bolsonaro foi marcadamente diferente de tudo visto na história da República, com alinhamento incondicional a Trump e ecos de tropos ideológicos de extrema-direita. Para professor, ex-presidente reverteu todas as políticas de governos anteriores desde os anos 1990 em uma área normalmente marcada por um alto grau de profissionalismo, continuidade e tradição

Daniel Buarque: Vitória de Milei e tropeços marcam ano de dificuldades na busca por protagonismo regional

Daniel Buarque 23 novembro 2023

Começo do governo Lula buscou reforçar a importância da integração e da cooperação sul-americana com foco em fortalecer os laços no continente e impulsionar o país a ter papel de liderança. Eleição na Argentina e tropeços durante o ano mostram os desafios encontrados no processo

A ‘questão militar’ invertida? Solução à vista? (parte 1)

Turbulenta relação entre civis e militares discutida atualmente reflete tensão nascida no Império e presente na história do país desde então. Em texto inspirado no historiador José Murilo de Carvalho, diplomata avalia que as respostas a esses desafios deverão moldar o destino do papel político das Forças Armadas e são a chance de superar a histórica República Tutelada

Expansão do Brics: Mais seis nações vão ser incluídas; o que o grupo representa?

The Conversation 25 agosto 2023

Cúpula dos países emergentes aceitou a ampliação do grupo com a entrada de Argentina, Etiópia, Irã, Arábia Saudita, Egito e Emirados Árabes Unidos. Para cientista político,  os princípios que orientam o grupo têm quatro valores fundamentais: desenvolvimento mútuo, multilateralismo, reforma da governança global e solidariedade

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