Como os antigos gregos impediram que narcisistas impiedosos capturassem sua democracia – e o que a política moderna poderia aprender com eles

Daniel Buarque 29 junho 2023

Em uma democracia representativa moderna, personalidades problemáticas tendem a ascender aos cargos mais altos de governo. Para professor de psicologia, a democracia direta dos cidadãos da antiga Atenas era um sistema político mais genuinamente democrático do que o atual Reino Unido ou Estados Unidos

Mario Mugnaini Jr: O funcionamento das entidades na América do Sul

Mario Mugnaini Jr. 21 junho 2023

Reunião de presidentes sul-americanos realimenta a promessa de uma maior aproximação política e econômica entre países da região. Especialista analisa diferentes organizações de nações latino-americanas e avalia seus avanços e desafios

Sergio Abreu e Lima Florêncio: Declínio dos EUA? Três interpretações

Indícios de uma nova ordem internacional deverão levar ainda muitos anos para se transformarem em realidade. Para embaixador, nesse cenário, é arriscado e prematuro apostar todas as fichas no declínio dos EUA e na hegemonia da China, um diagnóstico que recomenda um reexame da atual política externa brasileira

Rubens Barbosa: Reunião de presidentes da América do Sul tem resultado limitado

Rubens Barbosa 02 junho 2023

Encontro que buscava integração da região terminou ofuscado por uma discussão ideológica divisiva e sem perspectiva de ampliar a articulação entre os países. Para embaixador, após destaque exagerado dado à Venezuela e ao apoio a Maduro, a ideia da união e da reconstrução na política externa ficou tão difícil quanto a união e a reconstrução no âmbito doméstico

Dança diplomática de Lula não é novidade para o Brasil – o que mudou foi o mundo ao seu redor

Daniel Buarque 29 maio 2023

Postura brasileira, antes vista como uma busca progressiva por uma política externa autônoma e assertiva, agora está sendo interpretada como divisiva, inapropriada ou mesmo uma traição. Para historiador, essa visão ignora o histórico internacional de Lula e do Brasil, pois os esforços diplomáticos do país se concentram há tempos na promoção do multilateralismo e na pressão pela resolução pacífica de conflitos

O intermediário – Por que o Brasil pode ser uma ponte para os dois lados de um mundo dividido

O mundo está cada vez mais bipolar, dividido entre os Estados Unidos e a China, o que aumenta as tensões na política internacional e amplia os desafios para a ordem global no século XXI. Para professor, o Brasil está bem posicionado entre os dois países e especialmente preparado para assumir um papel de mediador

Hayle Melim Gadelha: Influentes, quem, cara-pálida?

Daniel Buarque 10 maio 2023

Rankings que medem imagem e influência de diferentes países seguem metodologias limitadas e influenciadas pela mentalidade centrada no Ocidente rico. Para diplomata, o Brasil poderia formular métricas que aferissem o lugar do Brasil no imaginário do mundo multipolar que se conforma

Finlândia, Otan e a evolução da nova ordem mundial –como ficam pequenas nações?

Daniel Buarque 03 maio 2023

Guerra na Ucrânia acelerou o processo de fim da possibilidade de muitos Estados ficarem neutros em meio à pressão entre o Ocidente e a Rússia. Para professor de história e ciência política, está se construindo uma “otanificação” da Europa Oriental, com a aproximação de Finlândia, Suécia e outros países ao bloco ocidental

Joaquim Levy: Quatro caminhos para o financiamento do combate à mudança climática

Daniel Buarque 27 abril 2023

Levar as emissões líquidas de carbono da economia mundial a zero em menos de 30 anos é um desafio que irá exigir grandes recursos financeiros. Para economista, a questão climática passa por pensar sobre a expansão da oferta de energia limpa, a desativação das atuais usinas de carvão, as ações de adaptação aos efeitos do aquecimento global e a proteção das florestas

Por que países democráticos por todo o mundo não estão apoiando a Ucrânia –e alguns estão se aproximando da Rússia?

Daniel Buarque 24 abril 2023

A guerra na Ucrânia mostrou que o não-alinhamento continua a ser uma escolha popular, apesar dos apelos pelo apoio a outra democracia sob ataque. Essa política tem sido um elemento importante da identidade política de países como a Índia, o Brasil e a África do Sul. Para economista, incentivos econômicos e políticos específicos que são influentes quando os países decidem não condenar a Rússia

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