O advogado Luiz Eduardo de Almeida explora em seu texto as relações entre a Operação Lava Jato, o STF e os atuais embates entre Elon Musk e o Supremo Tribunal Federal: “À primeira vista inexistentes, elas revelam uma teia intrincada e sutil entre o processo de combate à corrupção e a defesa da democracia, gerando reação de agentes públicos e estruturas complexas— públicas e privadas — a esse movimento”.
O filosofo Nythamar de Oliveira reflete sobre a ética da Inteligência Artificial, que surgiu como um campo caracterizado por questões normativas sobre o potencial aparentemente infinito e imprevisível da IA — algo que desafia o controle humano de algoritmos e processos de aprendizado de máquinas. Ao lidar com a ética da IA enfrenta-se o problema do alinhamento de valores e reformula-se a crítica do poder, com vistas a desvendar práticas que resistem à dominação sistêmica, visto que não se pode esperar que a IA desenvolva preferências morais.
Há semelhanças que não são meras coincidências. Em outubro de 2016, o candidato republicano Donald Trump ameaçou prender sua rival democrata Hillary Clinton caso fosse eleito. Em outubro de 2018, Wilson Witzel disse que daria voz de prisão a Eduardo Paes, o seu concorrente ao governo do Rio de Janeiro. E, pouco depois, Jair Bolsonaro prometeu que prenderia seu adversário Fernando Haddad e que este iria “apodrecer na cadeia”.
À medida que se aproximam as datas em que os brasileiros irão às urnas (no dia 7 de outubro, para o primeiro turno, e no dia 28 do mesmo mês, para o segundo), duas perguntas vêm atazanando os analistas, as autoridades, os candidatos e os eleitores.
A essa altura, já não é mais novidade para ninguém que o conteúdo compartilhado por nossos amigos em redes sociais é filtrado por um algoritmo. Dessa forma, nem tudo aquilo postado por terceiros aparece em nosso feed de notícia, timeline ou página pessoal. E não poderia ser diferente. Afinal, quantos contatos você tem no Facebook? Quantas pessoas você segue no Instagram? Se todo texto, foto, vídeo, link, notícia, meme, informação ou comentário fosse visualizado, nossa relação com o site seria caótica e desinteressante.