O Brasil precisa assumir a liderança do processo de integração regional para atender seu próprio interesse, e para isso a ministra Simone Tebet assumiu essa bandeira e prepara roadshow de obras. Para embaixador, o Itamaraty deveria retomar seu papel de coordenador das ações externas, em especial na América do Sul
Falhas da atuação do Brasil na escalada de tensões entre a Venezuela e a Guiana revelam a necessidade urgente de coordenação entre diplomacia e poder militar. Para professor, o caso é um sintoma da ausência de uma grande estratégia do país
Após 50 anos do tratado, os dois países passam a revisar o pacto, especialmente os termos financeiros de comercialização de eletricidade. Para pesquisadores, falta de transparência atrapalha o debate sério o tema e seus desdobramentos na economia, nas relações bilaterais e no futuro da integração regional
A variável desencadeadora desse fenômeno de violência e insegurança no país, considerado o músculo das atividades criminosas, é a economia política do tráfico de drogas. E não apenas de cocaína, mas também de heroína e, mais recentemente, a destruidora droga sintética fentanil
O Equador de hoje é efeito da combinação entre fatores internos e fatores da dinâmica internacional da economia política do narcotráfico somada à lógica repressiva da “guerra às drogas”. Desse modo, o que se avizinha para os equatorianos não é nada auspicioso
Em artigo exclusivo, chanceler explica que a ideia-força que orienta o governo desde o primeiro momento é a restauração do lugar do Brasil no cenário internacional após um interregno de isolamento internacional autoimposto e abandono de princípios históricos de atuação da diplomacia brasileira
Colonizada efetivamente pelo Reino Unido, a Guiana se tornou um Estado independente em 1966 e, mesmo antes disso, já precisou enfrentar o desafio venezuelano em relação ao seu território. Atualmente com sua soberania territorial ameaçada, resta ao país o apelo à diplomacia
Decisões recentes do país colocam em contraste as posições do governo Lula e ações que beneficiariam a política externa do Brasil. Para embaixador, Lula deveria ir à posse de Milei, acordo Mercosul-EU deveria ir adiante, Brasil deve evitar escalada entre Venezuela e Guiana, e ideia de governança para o clima é problemática
Posse do novo presidente da Argentina, Cúpula do bloco no Rio de Janeiro e decisão sobre possível entrada da Bolívia no grupo movimentam a realidade do Mercosul no último mês do ano. Para especialista, presidência brasileira do bloco se esforça para acelerar acordo com a União Europeia
Em meio a uma crise econômica e social sem precedentes, os argentinos votaram por um salto no escuro com a escolha de Javier Milei para governar. Para embaixador, apesar do tom da campanha, as bravatas ideológicas estão sendo gradualmente substituídas pelo pragmatismo presidencial, e as relações com o Brasil não devem ser afetadas