A relutância em assinar um memorando revela uma forte preferência pela autonomia da política externa brasileira na definição de acordos, pois o Brasil pode negociar com a China defendendo seus interesses. Para professor, o principal desafio do país é definir seus objetivos e como a parceria poderia contribuir para o desenvolvimento nacional
Viagem do ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, expôs o interesse do país em reforçar a parceria estratégica com o Brasil. Aproximação divide opiniões, inclusive no Itamaraty. Para embaixador, devemos avançar para onde os nossos interesses nacionais sejam melhor atendidos
Vitória de candidato refratário às relações com a China foi vista como um referendo em defesa da separação da ilha. Para embaixador, esta herança só terá desfecho quando os dois lados do estreito chegarem a uma fórmula de convivência que permita a independência e a unidade, algo no modelo da Commonwealth britânica
Continuaremos aumentando nossas exportações para o mundo, esperando atingir US$ 500 bilhões, o que demonstra a maior abertura do país, com significativas perspectivas de atualização tecnológica para a indústria e o agronegócio brasileiro
Visto tradicionalmente como país que não toma decisões e fica em cima do muro, o Brasil não é reconhecido como ator importante nas grandes questões globais. Em novo contexto de tensão internacional, país pode aproveitar a liderança na principal instituição da ONU para mudar sua imagem e se mostrar relevante para a segurança global
País se esforçou tanto para mostrar uma nova face, mais desenvolvida, ao mundo durante a recente reunião do G-20, que chega a mudar seu nome para Bharat. Para embaixador, país ganha importância e busca ocupar um lugar próprio nas disputas globais entre a China e os EUA
China está sendo capaz de contornar as medidas norte-americanas que buscam, com seus aliados, restringir o avanço do país. Para professor, o governo chinês está adotando quatro respostas estratégicas e essenciais
Pouso indiano na lua reflete décadas de investimento em ciência e tecnologia no país a fim de impulsionar seu desenvolvimento. Para embaixador, o país busca construir uma relação privilegiada com os EUA para reforçar sua posição como potência regional e criar um contrapeso à influência estratégica da China
Decisão de aumentar o número de países no bloco reflete interesses da China e da Rússia e pode levar a uma guinada antiamericana. Para embaixador, em termos geopolíticos, ampliação do bloco representa um fortalecimento da aliança entre os emergentes, mas a inclusão de regimes autoritários promete aumentar a resistência a temas progressistas
As sanções econômicas americanas levam o governo chinês a aprovar estatutos de bloqueio e leis antissanções estrangeiras. Para professor, não se sabe ainda se tais providências estão sendo eficazes, já que a única certeza que se tem é de que as empresas chinesas estão sofrendo com as medidas punitivas dos Estados Unidos