Nova abordagem aproveita momento em que nações emergentes estão mais fortes no cenário internacional e se caracteriza pela sua recusa a tomar partido em conflitos entre as grandes potências e concentração em seus próprios interesses. Para embaixador, o movimento reflete um desencanto generalizado no Sul Global com o que é conhecido como a “Ordem Internacional Liberal” existente desde a Segunda Guerra Mundial
Palco de disputas entre revolucionários e forças militares no Brasil na época da ditadura, a região amazônica hoje é foco de interesses da expansão chinesa pelo mundo, com o gigante asiático disposto a ajudar a construir a infraestrutura necessária para explorar as riquezas da área. Para professor, os comunistas chineses de hoje são muito diferentes dos do passado, e Xi Jinping sabe que mais poder político vem mais do dinheiro do que das armas
Visita do secretário de Estado americano a Pequim busca inaugurar um novo momento da relação entre os dois gigantes, diminuindo tensões e aproximando economias. Para embaixador, a disputa pela hegemonia geopolítica no século XXI continuará, mas nova tática entre as duas superpotências poderá ter desdobramentos comerciais importantes, inclusive para países como o Brasil
Indícios de uma nova ordem internacional deverão levar ainda muitos anos para se transformarem em realidade. Para embaixador, nesse cenário, é arriscado e prematuro apostar todas as fichas no declínio dos EUA e na hegemonia da China, um diagnóstico que recomenda um reexame da atual política externa brasileira
Governo tem defendido a transição para um mundo multipolar, como já fez no passado, mas estudiosos argumentam que é ilusão achar que há uma difusão total do poder unipolar dos Estados Unidos. Para pesquisador, a aposta no multilateralismo pode ser um processo positivo para o Brasil mesmo sem uma crença exagerada na multipolaridade
Cúpula expôs desafios que a ordem multilateral enfrenta e a dificuldade de formação de um consenso global em um planeta em acelerada transformação. Para embaixador, o que define a diplomacia brasileira são os interesses nacionais, e o Itamaraty acerta ao adotar uma postura neutra na crescente polarização atual
Visita de Lula a Pequim representou o ponto mais alto da política externa brasileira neste ano, elevando a relação bilateral a um novo patamar após quatro anos de relações tensas. Para pesquisadores, priorizar a agenda ambiental contribui para o bem-estar do planeta como um todo e eleva a influência dos dois países em um contexto internacional no qual a responsabilidade climática tornou-se um ativo geopolítico
Macron atravessa momento de forte resistência política e turbulência social em movimento que beneficia a extrema-direita. Para embaixador, líder francês mudou sua postura e tem se tornado mais midiático ao colocar em evidência posições sobre a polarização EUA-China e sobre a política ambiental europeia
O mundo está cada vez mais bipolar, dividido entre os Estados Unidos e a China, o que aumenta as tensões na política internacional e amplia os desafios para a ordem global no século XXI. Para professor, o Brasil está bem posicionado entre os dois países e especialmente preparado para assumir um papel de mediador
O projeto dos BRICS nasceu de frustrações e exasperação com a imposição de uma ordem internacional do mundo muito centrada no Ocidente, passando a buscar uma ordem mundial multipolar mais democrática e mais justa. Para pesquisador, entretanto, ideal unificador pode ser prejudicado pelas ambições potenciais de Pequim de compartilhar a liderança mundial com Washington