Viagem de Lula a Pequim é uma oportunidade para o Brasil fortalecer a equidistância entre a China e os EUA, potências rivais que são parceiras estratégicas do país. Ao reerguer as relações com o gigante asiático a partir de uma agenda propositiva em clima e meio ambiente, o Brasil poderá gerar benefícios não apenas para a população e os biomas brasileiros, mas para o planeta como um todo
Acordo para reatar relações diplomáticas entre os dois rivais históricos foi um ponto de inflexão na geopolítica regional, com derrota para Israel e EUA, e vitória para Irã, Arábia Saudita e China. Para embaixador, acordo tem potencial de redesenhar o xadrez geopolítico do Oriente Médio, pode influenciar o quadro doméstico iraniano e ter consequências no realinhamento dos dois grandes adversários do mundo islâmico, com o patrocínio da China
Filme premiado invoca a filosofia taoísta, antiga escola de pensamento chinesa que busca o equilíbrio e a harmonia e que é significativamente valiosa para a negação e o caos. Para professora de cinema, além de seu humor espirituoso e ridículo, a obra transmite com sucesso uma profunda contemplação filosófica, iluminando uma audiência global através do antigo pensamento chinês, que tem muito a oferecer ao mundo contemporâneo
Ambicioso governante do país desde 2012, Xi incorpora o ímpeto de desenvolver a China para recuperar e ampliar o poder e o prestígio que o país perdeu, buscando atualizar, consolidar e equilibrar a indústria nacional, transformando-a numa potência global. Para embaixador, apesar de enfrentar protestos, seu foco em desenvolvimento para o país ajuda a conquistar a aprovação da população
Apesar do impacto negativo do ex-presidente na imagem do Brasil e na sua projeção internacional, a comparação entre ele e o novo governo pode gerar boa vontade entre potências ocidentais e ajudar o país a conseguir reconhecimento e um papel importante na política global. Para o pesquisador britânico Paul Beaumont, Bolsonaro pode até acabar gerando um saldo positivo para o prestígio do Brasil
Redução e envelhecimento da população do país, assim como o desequilíbrio de gênero, geram preocupações sobre a estabilidade e o seu futuro. Para diplomata, tendência pode representar um problema para o resto do planeta, uma vez que a China desempenha papel fundamental na condução da economia global
Política externa do novo governo deverá resgatar o padrão exitoso do passado em relação ao meio ambiente, aos direitos humanos e à integração regional. Para diplomata, entretanto, vai enfrentar também sérios desafios e riscos da nova ordem internacional, especialmente nas relações com EUA e China, que exigirão revisão
Diminuição do número de chineses em 2022 marca o início do que provavelmente será um declínio de longo prazo. Até o final do século, a população chinesa deverá encolher 45%, uma mudança sísmica que terá enormes impactos simbólicos e substantivos no país
Xi Jinping se reuniu com mais de 20 chefes de governo estrangeiros em 2022, enquanto os Estados Unidos pressionam contra aproximação de países da Europa com a China. Para o professor Stefan Wolff, há uma indefinição entre governos europeus e até mesmo disputas dentro de cada país sobre o tipo de ligação que devem ter com Pequim
País não seguiu o caminho padrão de uma pandemia em que as pessoas lentamente ganham imunidade por exposição ou vacinação, permitindo que a sociedade se abra ao longo do tempo. O relaxamento das políticas de Covid zero deve abrir a China, mas pode ampliar a propagação do vírus, levando o povo chinês a enfrentar a dor e o sofrimento que muitos outros lugares viveram em 2020 e 2021