Visita de Lula a Pequim representou o ponto mais alto da política externa brasileira neste ano, elevando a relação bilateral a um novo patamar após quatro anos de relações tensas. Para pesquisadores, priorizar a agenda ambiental contribui para o bem-estar do planeta como um todo e eleva a influência dos dois países em um contexto internacional no qual a responsabilidade climática tornou-se um ativo geopolítico
Discussão sobre investimentos com foco sustentável mergulhou em forte polarização. Para professor, é preciso tomar decisões informadas sobre como a indústria de combustíveis fósseis do se alinha com a transição global para uma economia de baixo carbono no futuro
Parar completamente o desmatamento da Amazônia será uma tarefa difícil, e pode determinar o legado do novo governo de Lula e mesmo o futuro do planeta. Para professor de estudos latino-americanos e geografia, plano do presidente para desenvolver a Amazônia pode criar uma redução artificial do desmatamento com projetos de infraestrutura que aumentarão a destruição no futuro
Apesar de a emergência climática ser reconhecida pelos principais atores do mundo, ações contra o aquecimento global não parecem ter efeito suficiente. Para professor de engenharia florestal, o planeta sofre de miopia climática severa e a indiferença deve ser a resposta mais provável que encontraremos em alguns anos
Produção brasileira teve um imenso progresso nos últimos 40 anos, com um salto exportador de soja, milho, açúcar e carnes, mas gera oposição internacional por conta do aumento do desmatamento. Para especialista, o país está em boa posição na comparação internacional, mas ainda tem uma taxação alta sobre alimentos
Levar as emissões líquidas de carbono da economia mundial a zero em menos de 30 anos é um desafio que irá exigir grandes recursos financeiros. Para economista, a questão climática passa por pensar sobre a expansão da oferta de energia limpa, a desativação das atuais usinas de carvão, as ações de adaptação aos efeitos do aquecimento global e a proteção das florestas
O desenvolvimento econômico latino-americano continua sendo assumido como uma variável dependente das necessidades geopolíticas de uma potência estrangeira.
Enquanto o mundo passa por uma mudança no posicionamento de vários países, a região é a que menos cresce e menos se conecta com os setores dinâmicos da economia global e não consegue montar blocos fortes. Para embaixador, o Brasil tem excesso de poder em meio ambiente, mudança de clima, segurança alimentar e energia renovável, e poderia usar isso para liderar a América do Sul, influindo no realinhamento global
A situação política interna e o contexto internacional tornam improvável que o novo governo consiga grandes avanços na área, mas o fato de a desigualdade de renda ter diminuído no passado recente deve dar aos brasileiros a confiança de que ela pode cair novamente. Para professor, o Brasil não está condenado pela história à alta desigualdade, e existem razões para ser otimista sobre as possibilidades de queda dela no longo prazo
A pandemia e novas dinâmicas internacionais recolocaram a necessidade de uma indústria forte e dinâmica no centro das políticas econômicas por todo o mundo. Para economista, o Brasil deve focar em uma estratégia de política econômica que permita que o país se posicione em uma economia crescentemente globalizada, competitiva e movida pela inovação