Enquanto o mundo passa por uma mudança no posicionamento de vários países, a região é a que menos cresce e menos se conecta com os setores dinâmicos da economia global e não consegue montar blocos fortes. Para embaixador, o Brasil tem excesso de poder em meio ambiente, mudança de clima, segurança alimentar e energia renovável, e poderia usar isso para liderar a América do Sul, influindo no realinhamento global
A situação política interna e o contexto internacional tornam improvável que o novo governo consiga grandes avanços na área, mas o fato de a desigualdade de renda ter diminuído no passado recente deve dar aos brasileiros a confiança de que ela pode cair novamente. Para professor, o Brasil não está condenado pela história à alta desigualdade, e existem razões para ser otimista sobre as possibilidades de queda dela no longo prazo
A pandemia e novas dinâmicas internacionais recolocaram a necessidade de uma indústria forte e dinâmica no centro das políticas econômicas por todo o mundo. Para economista, o Brasil deve focar em uma estratégia de política econômica que permita que o país se posicione em uma economia crescentemente globalizada, competitiva e movida pela inovação
Profundas mudanças estão ocorrendo no mundo e estão acarretando um realinhamento de países e de grupos de países para a defesa de seus interesses
Planos de aproximação diplomática e econômica entre os dois países tiveram repercussão na mídia estrangeira, projetando a ideia da ‘volta’ do Brasil à arena internacional após anos de retração sob o governo anterior
Apesar do otimismo de conservacionistas após a vitória de Lula, governos de direita e esquerda do país promovem a Iniciativa para a Integração da Infraestrutura Regional Sulamericana (IIRSA), que se concentra em novas estradas, represas e indústrias que podem ameaçar o frágil ecossistema de floresta tropical da região – e prejudicar o clima mundial no processo
Visita do presidente Lula e ampla comitiva a Pequim inclui uma lista de acordos em diferentes áreas, como iniciativas na pauta ambiental. Para embaixador, sem vontade política, esses documentos permanecem como simples ‘acordos de vontade’, e é preciso um real pragmatismo que vença os preconceitos para desenvolver parceria não somente abrangente, mas efetiva
As relações entre Brasil e China têm uma longa trajetória e muitas potencialidades que podem ser exploradas no encontro do presidente brasileiro com o Chinês. Para professora de relações internacionais, uma das prioridades é diversificar a pauta comercial entre os países, de forma a ampliar a complexidade da economia brasileira
Viagem de Lula a Pequim é uma oportunidade para o Brasil fortalecer a equidistância entre a China e os EUA, potências rivais que são parceiras estratégicas do país. Ao reerguer as relações com o gigante asiático a partir de uma agenda propositiva em clima e meio ambiente, o Brasil poderá gerar benefícios não apenas para a população e os biomas brasileiros, mas para o planeta como um todo
Aproximação iniciada em 1995 e assinada em 2019 passa por negociação de detalhes para poder ser implementada. Para especialista, revisão será concentrada nos aspectos de meio ambiente e clima, tendo já cada bloco anunciado que serão os fundamentos para atingirem um consenso