Viagem de Lula à China e acordo do Mercosul com a UE centralizam as atenções da política externa brasileira no início do novo governo. Para embaixador, as negociações com o país asiático e a Europa indicam o caminho que o país vai adotar no momento em que o presidente Lula diz que o Brasil está de volta ao cenário internacional
Ao negociar acordo entre O Irã e a Arábia Saudita, Pequim estaria sendo alçada a um novo patamar na geopolítica global. Para embaixador, Xi Jinping passa a se colocar como árbitro de um novo contexto internacional que reflete o paulatino abandono dos países do Oriente pelas lideranças ocidentais
Viagem de Lula a Pequim é uma oportunidade para o Brasil fortalecer a equidistância entre a China e os EUA, potências rivais que são parceiras estratégicas do país. Ao reerguer as relações com o gigante asiático a partir de uma agenda propositiva em clima e meio ambiente, o Brasil poderá gerar benefícios não apenas para a população e os biomas brasileiros, mas para o planeta como um todo
Jovens empreendedores brasileiros morando na Irlanda abrem novas perspectivas entre os dois países e apontam uma nova avenida para o Brasil responder ao desafio da globalização. Para embaixador, inauguração sinaliza o papel de vanguarda que o empresariado brasileiro no exterior pode desempenhar para acelerar a internacionalização competitiva do Brasil
Acordo para reatar relações diplomáticas entre os dois rivais históricos foi um ponto de inflexão na geopolítica regional, com derrota para Israel e EUA, e vitória para Irã, Arábia Saudita e China. Para embaixador, acordo tem potencial de redesenhar o xadrez geopolítico do Oriente Médio, pode influenciar o quadro doméstico iraniano e ter consequências no realinhamento dos dois grandes adversários do mundo islâmico, com o patrocínio da China
Retomada das conversas sobre livre comércio foi precedida por novas condicionantes impostas pela União Europeia, o que reabre discussão sobre o texto. O governo brasileiro sinalizou que irá recorrer à Organização Mundial de Comércio contra as medidas unilaterais da Europa
Estratégias de promoção do soft power brasileiro frequentemente apostam em notícias publicadas na imprensa do exterior para favorecer as percepções sobre o Brasil. Segundo estudo do pesquisador chileno César Jiménez‑Martínez, jornalistas têm uma dinâmica envolvendo a marca nacional, passando por desafio, alinhamento e filtragem de mensagens
Após o clima de euforia da mídia internacional pela troca de presidente do país, reportagens começam a apontar as dificuldades enfrentadas pela nova administração em questões de política e especialmente sobre o meio ambiente
Cenário internacional indica o fortalecimento progressivo de novos aglomerados comerciais em diferentes partes do mundo. Para historiador, Brasil precisa se unir a vizinhos e superar divergências, se quiser ser um ator de peso nesse novo arranjo pós-globalização
Novo governo enfrentará desafios para reconstruir a imagem abalada do país, e é cedo para saber se o Brasil terá capacidade material de arcar com custos da liderança. Para professora de relações internacionais, entretanto, já é possível identificar sinais de disposição da diplomacia brasileira retomar o papel de potência regional