Professor aborda a retórica de confronto entre “democracias e autocracias” proclamada pelo presidente dos EUA, Joe Biden, defendendo que esta narrativa ignora o histórico de intervenções e apoio a regimes autoritários no exterior. Ao analisar as origens sombrias das democracias ocidentais e a ascensão da China, o autor critica a hipocrisia do Ocidente e enfatiza a importância da cooperação global diante das ameaças atuais, apontando a necessidade de uma abordagem mais humilde nas relações internacionais.
As sanções econômicas americanas levam o governo chinês a aprovar estatutos de bloqueio e leis antissanções estrangeiras. Para professor, não se sabe ainda se tais providências estão sendo eficazes, já que a única certeza que se tem é de que as empresas chinesas estão sofrendo com as medidas punitivas dos Estados Unidos
Estados Unidos tentam reatar as relações com a China, mas, ao mesmo tempo, se preocupam com a influência chinesa em sua vizinhança. Para pesquisador e ex-funcionário do governo norte-americano, os laços com Cuba, a espionagem e as atividades militares chinesas são grandes preocupações para a segurança nacional do país
Tratada como fundamental para o aumento do status brasileiro aos olhos do Ocidente, a democracia é jogada para segundo plano quando EUA e Europa lidam com a Índia. Potencial econômico e militar indiano aparenta colocar o país em um patamar mais alto de prestígio, e seu papel como possível contraponto à China e à Rússia aumentam a tolerância ocidental com o risco de autocracia sob Narendra Modi
Crises sobre o limite de endividamento do governo dos EUA enfraquecem a percepção de estabilidade do país internacionalmente. Para professor, entretanto, o status quo é difícil de mudar porque nenhuma organização individual ao longo da cadeia tem incentivo para trocar de moeda se outras não estiverem fazendo o mesmo
Nova abordagem aproveita momento em que nações emergentes estão mais fortes no cenário internacional e se caracteriza pela sua recusa a tomar partido em conflitos entre as grandes potências e concentração em seus próprios interesses. Para embaixador, o movimento reflete um desencanto generalizado no Sul Global com o que é conhecido como a “Ordem Internacional Liberal” existente desde a Segunda Guerra Mundial
Visita do secretário de Estado americano a Pequim busca inaugurar um novo momento da relação entre os dois gigantes, diminuindo tensões e aproximando economias. Para embaixador, a disputa pela hegemonia geopolítica no século XXI continuará, mas nova tática entre as duas superpotências poderá ter desdobramentos comerciais importantes, inclusive para países como o Brasil
Por Jennifer K. Rushlow* Em 11 de maio de 2023, o governo Biden propôs novos regulamentos para reduzir a poluição de carbono das usinas existentes. As novas regras substituem o Plano de Energia Limpa do governo Obama, que foi proposto em 2015, mas enfrentou vários desafios legais e nunca entrou em vigor. No entanto, em […]
Indícios de uma nova ordem internacional deverão levar ainda muitos anos para se transformarem em realidade. Para embaixador, nesse cenário, é arriscado e prematuro apostar todas as fichas no declínio dos EUA e na hegemonia da China, um diagnóstico que recomenda um reexame da atual política externa brasileira
Macron atravessa momento de forte resistência política e turbulência social em movimento que beneficia a extrema-direita. Para embaixador, líder francês mudou sua postura e tem se tornado mais midiático ao colocar em evidência posições sobre a polarização EUA-China e sobre a política ambiental europeia