Para Marcelo Fernandes Oliveira, especialista em relações internacionais no câmpus da Unesp, em Marília, a ideia de uma liderança norte-americana gerando bem estar para os parceiros, que predominou desde meados do século 20, está acabando. Nova ordem coloca os Estados Unidos como prioridade e tem a China como principal adversária
Novo governo dos EUA cria novos desafios para as exportações brasileiras, mas a perspectiva é que o país consiga manter o nível de vendas ao exterior ao longo do ano
Em entrevista à Agência Pública, Oliver Stuenkel analisa a disputa entre os presidentes colombiano e americano e o impacto da estratégia internacional de Trump para a América Latina
Apesar de acordo para cessar-fogo e tentar dar fim ao conflito, novo governo americano mantém incertezas no Oriente Médio e continua havendo a perspectiva de uma escalada na guerra na região
A América Latina permanece uma prioridade histórica e estratégica para os Estados Unidos, que têm mais de dois séculos de presença econômica e geopolítica na região e buscam preservar a todo custo ativos fundamentais. Ações do novo presidente sugerem tempos desafiadores para, especialmente em um contexto de disputas econômicas e políticas globais cada vez mais acirradas
Novo presidente dos Estados Unidos tomou posse e começou a determinar medidas que podem mudar a posição do país no contexto global. Decisões do governo republicano podem ter efeitos também sobre a situação do Brasil
Segundo o professor e pesquisador Thiago Rodrigues, do Departamento de Relações Internacionais da Universidade Federal Fluminense (UFF), a ordem executiva “tem um tom altamente repressivo” e “parece ser um aceno de apoio a perspectivas de ultradireita na América Latina”
Ainda é prematuro anunciar o apocalipse com o segundo mandato de Donald Trump. Mas não é cedo demais para lamentar a perda de um país e de um governo mais decentes nos Estados Unidos.
As ordens executivas imediatamente reverteram grande parte da política do governo Biden e ostensivamente deram início ao que Trump batizou de “era de ouro da América” em seu discurso de posse
Para analistas, os Estados Unidos não conseguem mais sozinhos resolver o problema do Oriente Médio, por isso que eles querem sair. Não estão mais na estratégia de derrubar regimes diretamente, porque isso se mostrou fracassado. Por isso que o Trump vai tentar um plano B para saída na Ucrânia