Apesar de não interessar a ninguém, cresce a tensão global com a ameaça de escalada no conflito no Oriente Médio. A continuação dos ataques manterão o clima de conflito, instabilidade e insegurança para todos
Falha na “Muralha de Ferro” deve levar a uma abordagem mais matizada, que considere tanto a força quanto a diplomacia. Uma sociedade que aceita suas derrotas tem mais chances de corrigir seus erros e de alcançar futuras vitórias
Por Scott Lucas* O míssil que atingiu um prédio no sul de Beirute na terça-feira, matando o comandante militar sênior do Hezbollah, Fuad Shukr, era amplamente antecipado. Três dias antes, um foguete do Hezbollah – que sem dúvida errou seu alvo militar no norte de Israel – atingiu um campo de futebol nas Colinas de […]
A forma como diferentes governos israelenses tratam o direito internacional, sobretudo no que se refere à gestão de assuntos de segurança, revela um sistemático desdém às normas internacionais
Resposta do país à situação entre Israel e Palestina deve ser medida, cautelosa e estrategicamente pensada, mantendo a diplomacia ativa em vez de escolher o isolamento
Escalada retórica e dificuldade de negociações para a paz ampliam risco de confrontos em nível global. Tensão entre Rússia e Ucrânia (com apoio da Otan) tem evoluído, e troca de ameaças entre Israel e o Hezbollah torna situação volátil também no Oriente Médio, criando um cenário propício à preocupação internacional
A proposta para o fim gradual das hostilidades é de difícil aceitação pelos dois lados pelos inúmeros e importantes detalhes que terão de ser negociados antes da sua aceitação. De qualquer forma, a aparente pressão do governo Biden poderá ser um fator relevante para ambos os lados poderem encontrar alguma fórmula que permita avançar.
Documento assinado pelos dois países revela uma postura diplomática distante de uma política externa de Estado, pois os coloca claramente ao lado da Rússia. Defesa do interesse nacional aconselha a independência e a equidistância de blocos e alinhamentos automáticos
Brasil busca reafirmar sua identidade histórica como mediador e promotor da paz, e reposicionamento está inserido em um movimento maior de suporte concreto à causa palestina e repúdio às ações israelenses
Apesar de ser um gesto simbólico, reconhecimento tem efeitos práticos, na avaliação de especialistas em relações internacionais