Protestos na China não são raros, mas a agitação atual é significativa

Daniel Buarque 08 dezembro 2022

Manifestações atuais têm semelhanças com ações de rua típicas dos últimos anos, mas também há paralelos entre os protestos de hoje e os de 1989. Para a cientista política Teresa Wright, no entanto, as diferenças no status internacional da China e na liderança doméstica reduzem as chances de uma transformação democrática liberal agora

‘Argentina, 1985’, as imagens de um julgamento histórico

Daniel Buarque 03 dezembro 2022

A Argentina viveu o processo ditatorial mais feroz de sua história entre 1976 e 1983. Em dezembro de 1983, Raúl Alfonsín assumiu a presidência e criou uma comissão para julgar os crimes da ditadura. O filme de Santiago Mitre narra esse acontecimento histórico com foco na figura do promotor Julio Strassera Por Viviana Andrea Montes* […]

A ironia de Voltaire nos protege do fanatismo

Daniel Buarque 26 novembro 2022

Voltaire mostra que um saudável distanciamento irônico é uma excelente profilaxia para enfrentar os problemas com espírito construtivo e não ser devorado pelas adversidades. A ironia pode servir como um escudo eficaz contra o fanatismo, pois ela espelha seus absurdos e atordoa seu enunciador, surpreendido por sua própria estupidez

Por que algumas pessoas pensam que o fascismo é a maior expressão de democracia já inventada

Daniel Buarque 21 novembro 2022

Para os fascistas, a sociedade é um grupo cujos membros compartilham as mesmas atitudes, crenças, desejos, visão da história, religião, língua e assim por diante. Não é um coletivo. De acordo com o filósofo político Mark Reiff, fascistas acreditam que apenas aqueles que compartilham os atributos corretos podem fazer parte do “povo” e, portanto, verdadeiros membros da sociedade. Quem está de fora não tem o direito de fazer parte da ordem democrática: seus votos não devem contar

‘Pantera Negra: Wakanda para sempre’ continua o trabalho da série para recuperar e celebrar culturas perdidas

Daniel Buarque 19 novembro 2022

Filmes aderem a uma prática de longa data nas histórias e arte afrofuturistas ao se envolver no que o professor de inglês Julian C. Chambliss, da Michigan State University, chama de “atos de recuperação”: o processo de reviver e celebrar elementos da cultura negra que foram destruídos ou suprimidos pela colonização

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