Obra organizada pelo portal Interesse Nacional reúne artigos de pesquisadores, diplomatas e cientistas políticos para abordar iniciativas de diplomacia e de políticas socioeconômicas e ambientais
Depois de trabalhar para construir uma liderança na América do Sul durante os governos de FHC e Lula, o Brasil desistiu de guiar e representar os vizinhos. Pesquisa aponta que crise econômica e cenário global pesaram, mas que escolhas dos presidentes foram determinantes para mudança
Até os anos 1990, as democracias do mundo desenvolvido exibiam uma estabilidade sem paralelo, o que levou muitos analistas à ideia de ‘consolidação democrática’, mas esse mundo começou a perder solidez na década de 2010. Para embaixador, testemunhamos hoje a crise das democracias liberais, os sinais de declínio da hegemonia norte-americana, a crescente afirmação da China como superpotência rival e a expansão de regimes populistas autoritários
Pesquisa sobre a imagem do país revela que ele é o 31º com maior prestígio no mundo, e continua sendo mais admirado em quesitos ‘leves’, como cultura e sociedade, do que em temas mais sérios, como política e finanças. Estudos mostram que a forma como a economia do país é vista pode determinar o nível de prestígio dele no mundo
Invasão da Crimeia e, depois, de toda a Ucrânia é classificada como infração ao Direito Internacional, que pode ser respondida com sanções – o que o Brasil evitou fazer. Nesta terceira e última parte de um artigo, diplomata analisa o comportamento da diplomacia brasileira diante do ataque russo
Artigo publicado pela Economist apontou avanços na ‘volta’ do país ao contexto global, mas indicou que inconsistências do presidente ameaçam o prestígio brasileiro. Estudo sobre status internacional do Brasil mostra que essa visão de um país sem uma estratégia global clara é antiga e se aplica historicamente à busca por reconhecimento internacional
Sanções são conhecidas formas de imposição de poder em conflitos desde a Guerra do Peloponeso e atualmente fazem parte da Carta da ONU. Nesta segunda de três partes de um artigo, diplomata analisa o uso de pressões econômicas sobre a Rússia desde a invasão da Ucrânia
A relutância em assinar um memorando revela uma forte preferência pela autonomia da política externa brasileira na definição de acordos, pois o Brasil pode negociar com a China defendendo seus interesses. Para professor, o principal desafio do país é definir seus objetivos e como a parceria poderia contribuir para o desenvolvimento nacional
Artigo publicado pela revista Foreign Affairs aponta os erros e fracassos da política externa brasileira desde o início de 2023. Escrito pelo professor Matias Spektor, texto avalia que apesar dos problemas, o presidente ainda pode corrigir o rumo e avançar na busca por uma projeção maior do país
Guerra iniciada com ataque de Putin é a ameaça mais relevante para a segurança na Europa desde a Segunda Guerra Mundial. Nesta primeira de três partes de um artigo, diplomata analisa o impacto da agressão da Rússia sobre as relações internacionais – incluindo a situação do Brasil