Enquanto promovia no mundo a ideia de que o Brasil voltava a marcar presença na política internacional, Lula também projetou sua própria reputação no mundo. Artigo resume capítulo do livro ‘O Brasil voltou?’
Revelação feita pelo ‘New York Times’ teve repercussão nos principais veículos da mídia internacional, se destacando como principal notícia sobre o país no resto do mundo
Primeiro texto da obra trata do trabalho para retomar laços no exterior e recuperar o status do país após quatro anos de encolhimento e isolamento sob Bolsonaro. Trecho também lista os artigos e temas que formam o livro
Trajetórias dos dois personagens fundamentais da política externa brasileira são o foco de livro sobre sua marca indelével no cenário cultural e intelectual do país. Para diplomata, os dois contribuíram para a imagem e o papel que o Brasil conseguiu forjar para si no cenário mundial
Sem poder se posicionar abertamente contrário à expansão do grupo impulsionada pela China, o Brasil recalculou sua rota, se colocou como entusiasta da ideia e defendeu o multilateralismo do sistema. Para professor, discursos e viagens de Lula demonstram as novas estratégias do país a partir do agrupamento reconfigurado
Obra organizada pelo portal Interesse Nacional reúne artigos de pesquisadores, diplomatas e cientistas políticos para abordar iniciativas de diplomacia e de políticas socioeconômicas e ambientais
Depois de trabalhar para construir uma liderança na América do Sul durante os governos de FHC e Lula, o Brasil desistiu de guiar e representar os vizinhos. Pesquisa aponta que crise econômica e cenário global pesaram, mas que escolhas dos presidentes foram determinantes para mudança
Até os anos 1990, as democracias do mundo desenvolvido exibiam uma estabilidade sem paralelo, o que levou muitos analistas à ideia de ‘consolidação democrática’, mas esse mundo começou a perder solidez na década de 2010. Para embaixador, testemunhamos hoje a crise das democracias liberais, os sinais de declínio da hegemonia norte-americana, a crescente afirmação da China como superpotência rival e a expansão de regimes populistas autoritários
Pesquisa sobre a imagem do país revela que ele é o 31º com maior prestígio no mundo, e continua sendo mais admirado em quesitos ‘leves’, como cultura e sociedade, do que em temas mais sérios, como política e finanças. Estudos mostram que a forma como a economia do país é vista pode determinar o nível de prestígio dele no mundo
Invasão da Crimeia e, depois, de toda a Ucrânia é classificada como infração ao Direito Internacional, que pode ser respondida com sanções – o que o Brasil evitou fazer. Nesta terceira e última parte de um artigo, diplomata analisa o comportamento da diplomacia brasileira diante do ataque russo