Fernando Filgueiras: Regulação e desafios das inteligências artificiais generativas

Daniel Buarque 15 março 2023

Inteligências artificiais generativas como o ChatGPT e o Dall-E rompem as formas atuais de interação entre humanos e máquinas e passam a criar o conteúdo diretamente, alterando e expandindo crises epistêmicas que colocam as sociedades e os regimes políticos em risco. Para professor e pesquisador, elas passam a moldar o próprio conhecimento humano em direções imprevisíveis e não calculáveis

Rubens Barbosa: A proposta chinesa para encerrar a guerra na Ucrânia

Rubens Barbosa 24 fevereiro 2023

Documento menciona itens de claro interesse da China e também reitera pedido de que ambos os lados retomem o processo de negociações visando a paz. Embora possa ser vista como uma contribuição ao esforço para criar condições para a retomada das conversações, proposta não terá impacto no contexto do prolongamento do conflito, pois trata apenas indiretamente dos temas mais sensíveis de interesse dos dois lados.

Os desafios das negociações de paz entre o governo colombiano e o ELN

Daniel Buarque 15 fevereiro 2023

Primeiro ciclo de negociação entre o governo colombiano e a última guerrilha ativa na região marcou a retomada do diálogo e a real possibilidade de um término do conflito. Para pesquisadores, mesmo que exista vontade política, a ausência de concertação sobre determinados tópicos centrais à agenda negociadora (como o cessar-fogo) podem obstaculizar os diálogos de paz, tornando o processo pouco transparente e legítimo

Rubens Barbosa: O modelo americano contra crises entre civis e militares

Rubens Barbosa 27 janeiro 2023

Documento publicado em 2022 nos EUA define os princípios do controle civil nas relações com as Forças Armadas do país e pode servir para pensar a situação no Brasil. O desenvolvimento de confiança mútua ajuda a superar as fricções existentes no processo decisório, deve construída na interação diária e exercida em tempos de crise

Terrivelmente humanos – a violência do desaparecimento e a nossa tentativa de impor significado ao mundo

Daniel Buarque 21 janeiro 2023

Série sul-coreana ‘Profecia do Inferno’ usa monstros e deuses cruéis para evocar um drama humanista que pode ser identificado na realidade brasileira de milhares de mortos e desaparecidos tratados através de um prisma moralista que separa os ‘cidadãos de bem’ dos “vagabundos” que merecem o castigo recebido

Como fica o Brasil agora? Presidente Lula se fortaleceu, mas apoiadores de Bolsonaro não vão ficar quietos

The Conversation 14 janeiro 2023

Ataques a Brasília parecem ter enfraquecido os bolsonaristas, pelo menos temporariamente, mas descartar ou minimizar sua capacidade contínua de organizar outros eventos violentos no futuro seria não apenas errado, mas perigoso, argumenta professora de relações internacionais

É possível afastar o bolsonarismo das Forças Armadas no Brasil?

The Conversation 13 janeiro 2023

Mesmo após a saída de Bolsonaro do poder, a politização das forças de segurança continuará existindo. Para professor de relações internacionais, “desbolsonarizar” as forças de segurança não é a questão central, e o fundamental é desmilitarizar a cidadania brasileira.

Os perigos do uso do termo ‘terrorismo’ para classificar ataque em Brasília

Fhoutine Marie 10 janeiro 2023

Terrorismo não é um adjetivo, é uma classificação política. Para cientista política, mobilizar as palavras terrorismo e terrorista coloca em jogo mais do que a tipificação penal e faz perder de vista o que se combate: o golpismo de orientação fascista 

Um legado torturado e mortal: Kissinger e a realpolitik na política externa dos Estados Unidos

Daniel Buarque 21 dezembro 2022

Prestes a completar cem anos, ex-secretário de Estado americano influenciou de forma marcante a posição internacional dos EUA com sua visão amoral e com foco nos interesses nacionais, o que produziu um conjunto de desastres para a diplomacia do país, argumenta o cientista político Jarrod Hayes

Como o Catar conseguiu se posicionar no cenário internacional

Daniel Buarque 28 novembro 2022

Independente desde 1971 e desprovido de atributos clássicos de poder, o país tornou-se em poucos anos um protagonista internacional a partir de aliança com grandes potências, ‘hedging’ e “diplomacia de nicho”. Para a historiadora Lama Fakih, organização da Copa constitui por si só um elemento de poder do jovem Estado

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