Cúpula das Américas esvaziada neste ano contrasta com o primeiro encontro regional organizado pelos EUA em 1994 e revela a perda de importância dos países do continente, distanciamento da maior potência do hemisfério e retrocesso democrático vivido por muitos dos países latino-americanos
Diplomata desde 1980, Sérgio Eugênio de Risios Bath teve sua indicação aprovada pelo Senado para assumir a embaixada na Arábia Saudita, o principal parceiro comercial do Brasil no Oriente Médio e norte da África. Com foco no comércio bilateral, deve ser dada prioridade ao incremento das exportações brasileiras para o mercado saudita e à diversificação de pauta
Empresário ‘outsider’ da política, Rodolfo Hernández chega ao segundo turno da disputa presidencial com chances de conquistar o poder, mas sem deixar claras suas propostas políticas e sem indicar como seriam as relações do país com a América do Sul. Em entrevista, a professora de relações internacionais Fernanda Nanci Gonçalves avalia o contexto político da Colômbia e explica que, apesar da campanha parecida, Hernández não é igual a Trump ou Bolsonaro
Em entrevista, professor de relações internacionais Paulo Wrobel diz que conflito está mudando alinhamentos de países e blocos, e a postura de equidistância proposta pela diplomacia brasileira reflete falta de ousadia, pode tornar o país irrelevante em questões globais e é insustentável enquanto cresce a tensão entre Ocidente e Rússia
Os dois países não tiveram qualquer participação na criação da atual ordem capitalista, na qual foram integrados à força e tardiamente. Livro lança luz para o papel decisivo do Estado na desafiadora jornada de inserção global subordinada
Francisco Doratioto fala sobre a nova edição do seu livro Maldita Guerra e sobre o acesso a novos documentos históricos pela internet, discute os mitos por trás do conflito no Paraguai, analisa como ele ajudou a formar a diplomacia brasileira no Império e explica como o comportamento de tiranos não respeita a vida dos cidadãos
Luciana Wietchikoski analisa a visão de think tanks estrangeiros sobre o Brasil, revela piora da percepção sob Bolsonaro e explica que a interpretação deles permite entender como as elites políticas que permeiam o debate e a tomada de decisões em política de três grandes potências interpretam a posição do Brasil no cenário político internacional atual
Terceiro maior parceiro comercial do Brasil na Ásia, a Coreia do Sul possui 140 empresas sediadas no país, com investimentos da ordem de US$ 10 bilhões, 80% dos quais em indústrias tecno-intensivas como automotiva, autopeças, celulares, tablets e televisores. O país está fortemente conectado às cadeias de valor asiáticas e encontra-se na linha de frente das indústrias de ponta e da inovação
Após uma semana de predomínio de notícias com viés negativo sobre o Brasil, reportagens com tom neutro voltaram a ser a maioria, com 56% do total analisado. Um terço dos textos relacionados ao país tinham tom negativo e podem afetar a imagem internacional do Brasil, e apenas 11% da cobertura foi positiva para a reputação brasileira
Em entrevista, professor de Harvard e presidente da Brazilian Studies Association (Brasa) diz que longo histórico de golpes e intervenções militares na política do país dá motivo para atenção à crise democrática do Brasil, mas explica que o governo Bolsonaro está isolado no mundo e seria difícil ter apoio internacional para um governo autoritário