O embaixador Rubens Barbosa elenca em seu texto a responsabilidade histórica de se restabelecer o papel da Casa de Rio Branco como o principal formulador e executor da política externa que o novo ministro do Exterior deverá assumir a partir de 1º de janeiro de 2023. Ele pontua que, seguindo o exemplo do patrono da diplomacia brasileira, o ministro deverá de manter, acima de interesses ideológicos e partidários, as linhas permanentes da atuação externa como política de Estado, e não de governo de turno. E ressalta: “Com visão de futuro, o Itamaraty voltará a ser parte das ações para o Brasil reencontrar seu lugar no mundo como uma das dez maiores economias globais”.
Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, o embaixador Rubens Barbosa apresentou a pesquisa do livro ‘Diplomacia Ambiental’, que avalia o grau de cumprimento de acordos ambientais pelo Brasil e diz que a política ambiental pode ajudar na projeção internacional do país
Cientista ambiental brasileiro eleito membro da Royal Society participou da série Diálogos A Recuperação do Brasil e o Interesse Nacional, apresentada pelo embaixador Rubens Barbosa, em 2021. O objetivo era discutir qual seria a situação do Brasil na área ambiental ao final da crise gerada pela pandemia de Covid-19
O diplomata Rubens Barbosa lembra que a adesão à OCDE não poderá ser ignorada nos debates para a próxima eleição presidencial, até pelas contradições existentes e porque ela vai apontar para o rumo que a sociedade brasileira quer seguir. Ele lembra que o PT tem se posicionado contra o ingresso do Brasil na OCDE, por não ver vantagem. Lula recusou, em 2007, convite para o ingresso. Ele manterá essa posição? Bolsonaro, por seu lado, se reeleito, vai mudar a política ambiental em relação à Amazônia?
a Rodada Doha, no início de setembro, e antes que o sistema financeiro entrasse em virtual colapso, depois da quebra do banco Lehman Brothers, em meados do mesmo mês, episódio que lançou o mundo definitivamente na pior crise desde 1929.
Sobre Doha e o comércio exterior brasileiro, escrevem o ministro do desenvolvimento, indústria e comércio exterior, Miguel Jorge, e o embaixador Rubens Barbosa. Os autores ex- põem visões diferentes sobre a seguinte questão: o governo brasileiro tem conduzido bem as negociações comerciais?
Indicado pelo Acadêmico Sérgio Couri, o novo membro é formado em Economia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e mestre na mesma área pela Ottawa University, no Canadá. Além disso, foi embaixador em Quito, Genebra e Cidade do México
A celebração de 200 anos das relações Brasil-EUA é significativa, mas não é tão profunda ou tão importante quanto poderia ser. Uma parceria genuína que abranja a sociedade civil, as relações de Estado para Estado e a política não foi construída. Um envolvimento mais amplo e eficaz com o Brasil por parte dos Estados Unidos continua a ser ilusório
Jornal vai publicar pelo menos dois artigos originais do portal por semana
Sem muita força na questão da governança global, país deve concentrar esforços nos debates sobre combate à fome e transição energética. Para embaixador, trata-se de uma chance para o governo encontrar um papel relevante para a inserção externa do Brasil
Após irregularidades no processo de inscrições de candidaturas de oposição para as eleições presidenciais, o governo brasileiro se posicionou de forma crítica e recebeu resposta dura da Venezuela. Para embaixador, Brasil não terá alternativa senão apoiar a volta das sanções contra o país