Imitando o ex-presidente dos EUA, Donald Trump, Bolsonaro disse muitas vezes que pode não respeitar os resultados das eleições e que o sistema de justiça eleitoral não é confiável. Se Lula vencer, enfrentará uma série de obstáculos para restaurar o respeito às instituições nacionais do Brasil e ao Estado Democrático de Direito.
Para historiador americano, comparação com situação dos Estados Unidos após a saída de Donald Trump do poder mostra que risco ao estado de direito continua existindo mesmo que haja uma mudança no governo brasileiro após as eleições
Preocupação global com ação de grupos criminosos organizados na eleição brasileira deste ano ignora a longa história de violência política, troca de favores e clientelismo no país, com presença frequente de coronéis e ação de milícias, esquadrões da morte e grupos de extermínio
Tom da cobertura da imprensa internacional era predominantemente neutro desde junho, mas críticas à polarização, à proliferação de mentiras e às ameaças à democracia pioraram a reputação do país no mundo
By Patricia de Oliveira Dia* In April of 1996, in Asuncion, Paraguay, groups of protesters gathered in the city calling for blood, screaming for president Juan Carlos Wasmosy’s head. General Lino Oviedo, the head of the Armed Forces, had called on his supporters to oust the country’s first democratically elected president since Alfredo Stroessner seized […]
Ameaças de Bolsonaro à democracia representam um sério risco para uma economia regional já frágil e para a estabilidade no continente. Crise institucional no Brasil e pode enfraquecer o Mercosul e abrir caminho para o retorno de governos autoritários à América do Sul
Semana registrou uma redução na proporção de reportagens negativas, embora a crítica à política e ao governo de Bolsonaro estejam evidentes em muitas abordagens, como em editorial do jornal britânico The Guardian
Apresentações do país nas Olimpíadas de 2012 e 2016 reforçaram a imagem progressista e responsável da nação, mas essa representação do Brasil é confrontada com a ideia que se faz do país nos dias de hoje: uma nação dividida após seguidos anos de crises e governada por uma agenda reacionária, que parece não se importar com como o país é visto pelos seus pares
O uso da religião para reforçar a ambição política não é novidade, mas novo estudo sugere que nos últimos anos a religião foi usada como capital político de uma maneira distinta entre os populistas. Ela ganha força por causa das semelhanças ideológicas entre o populismo e certas formas de religião que aspiram a transformar a ordem social
No paradoxo da privacidade, apesar de a maioria dos usuários de tecnologia afirmarem estar preocupados com sua privacidade, suas decisões cotidianas não condizem com essa preocupação e colocam facilmente grandes quantidades de dados confidenciais nas mãos de terceiros