Resposta do país à situação entre Israel e Palestina deve ser medida, cautelosa e estrategicamente pensada, mantendo a diplomacia ativa em vez de escolher o isolamento
Escalada retórica e dificuldade de negociações para a paz ampliam risco de confrontos em nível global. Tensão entre Rússia e Ucrânia (com apoio da Otan) tem evoluído, e troca de ameaças entre Israel e o Hezbollah torna situação volátil também no Oriente Médio, criando um cenário propício à preocupação internacional
País tem defendido a necessidade de adaptar a governança internacional à emergência de novos atores e desafios globais. Em tempos de escassez de lideranças, a legitimidade democrática emana da capacidade de gerar avanços sociais no plano interno e estabilidade política no plano externo
Estudo sugere que os países que já têm assentos permanentes no Conselho de Segurança (Estados Unidos, Rússia, Reino Unido, França e China) tendem a buscar manter o status quo, pois possuem interesses em conservar seu poder de veto e influência global
Morte do presidente gera incertezas sobre eleição presidencial, acelera a sucessão de Khamenei e aumenta as chances de que o escolhido seja seu filho. Apesar de robustos protestos populares, o quadro doméstico tende a consolidar o regime
Lula diz que presidentes da Ucrânia e Rússia deveriam se sentar à mesa
A intuição de Lula levou o Brasil à beira de um novo estilo de liderança na comunidade internacional que poderia impulsionar o tipo de colaboração necessária para resolver grandes desafios internacionais. Para ser eficaz, o discurso deve ser acompanhado por grandes mudanças na abordagem tática do Brasil sobre as relações exteriores
Estudo avalia a posição do governo Lula em relação ao conflito e a rejeição em condenar a ação da Rússia e indica que interesses econômicos em um aprofundamento nas relações com o Sul Global podem explicar o realinhamento diplomático do país
Rúbia Morato e Daniel Buarque comentam o novo mapa, anunciado em evento na Casa G20, que está à venda e deve constar nos atlas escolares
Com a crescente tensão entre EUA, Rússia e China em um sistema global desequilibrado, a manutenção de uma política externa brasileira de autonomia pela diversificação passa a ser um desafio. Se antes coalizões com Moscou e Pequim eram vistas como geradoras de oportunidade, agora podem ser interpretadas como se o Brasil estivesse assumindo um lado