Apoio político à denúncia contra Israel inova e tem relevância para a discussão sobre o status internacional do país. Postura faz com que o Brasil deixe de lado a histórica neutralidade que afeta sua busca por prestígio e leva à declaração surpreendente de que o país não quer ser ‘mediador universal’
Após um ano violento no cenário global, o foco na Ucrânia e em Gaza deixaram outros países fora do radar de muitas pessoas. Porém, algumas nações estão lidando com uma agitação latente que pode entrar em erupção em 2024 e chamar a atenção do mundo
Conflito em Gaza é um desafio complexo e delicado, que não pode ser resolvido unicamente através de operações militares. Para professora, solução baseada no diálogo e na cooperação é o caminho a seguir para alcançar a paz e a estabilidade na região
Por meio de veículos de mídia e redes coordenadas, circulam tropos e conspirações islamofóbicas e antipalestinas. Eventualmente, eles passam a ser vistos como fatos sociais, especialmente em tempos de guerra, conflito e tensões políticas elevadas.
Com a guerra entre Israel e o Hamas, o campo jornalístico encontra-se dividido entre tratar os ocorridos de maneira neutra ou de uma forma mais assertiva. Para professor, há uma crença maior de que os repórteres devem ocupar uma posição de ouvintes e se preocupar em relatar os fatos como são
Ataque do grupo palestino contra israelenses gerou troca de acusações e pressão pelo uso da classificação em discussões sobre política internacional. Para cientista política, na guerra de declarada por Israel contra Gaza, definir quem é ‘o verdadeiro terrorista’ só serve a um propósito: legitimar massacres
Visto tradicionalmente como país que não toma decisões e fica em cima do muro, o Brasil não é reconhecido como ator importante nas grandes questões globais. Em novo contexto de tensão internacional, país pode aproveitar a liderança na principal instituição da ONU para mudar sua imagem e se mostrar relevante para a segurança global
Israel corre o risco de ser arrastado para um conflito sangrento e prolongado, no qual suas tropas tenham que ir de porta em porta à procura de agentes do Hamas. Isso resultaria em centenas, se não milhares de mortes, e faria exatamente o que o Hamas e o Hezbollah querem, transformando-os nos únicos e verdadeiros defensores da Palestina aos olhos de seu povo.
A atual rodada de violência mal começou, mas pode acabar sendo a mais sangrenta em décadas – talvez desde a guerra entre Israel e os palestinos no Líbano na década de 1980