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O cenário político nacional ganha destaque da Revista Interesse Nacional com artigos que apresentam o semipresidencialismo como alternativa de regime para o poder executivo, passando pela discussão se o Brasil estaria à mercê de um novo golpe militar, como o ocorrido em 1964. Muitas questões, entre as que requerem diálogo e empenho do Congresso e da sociedade civil, foram visitadas nos textos da atual Edição 58, entre as quais como deveria ser a presença de militares no governo, ou a participação deles nas eleições comandadas pelo TSE, e, ainda, a questão da despolitização das polícias.
A tentativa da terceira via de participar das eleições presidenciais e recuperar a relevância política que alcançou no passado é avaliada no atual número da Interesse Nacional. A briga pelo poder interno entre os partidos envolvidos, que deveriam procurar um caminho unificador capaz de delimitar a diferença entre a posição centrista democrática e o Centrão, é condenada. Também as diferenças das agendas eleitorais dos candidatos mais bem posicionados nas pesquisas, Jair Bolsonaro e Luiz Inácio Lula da Silva, estão na edição em texto que expõe como as duas campanhas entendem o País, e como essas visões acarretarão decisões distintas quando os problemas forem enfrentados.
A guerra entre Ucrânia e Rússia e seus reflexos pelo mundo são tratados por articulistas que apontam vulnerabilidades e oportunidades desse cenário conflagrado em seus complexos efeitos para as economias das diferentes regiões do planeta. O alerta fica por conta do efeito que esse choque econômico triplo causa: combinação tóxica dos efeitos da pandemia com a guerra e a alta de juros, provocando agitação social e tensão política. Embora esses efeitos afetem todos os países em áreas sensíveis e estratégicas, nos emergentes, como o Brasil, podem, caso se aproveite a transição energética em pauta, tornar o país um relevante player da energia verde.
Boa leitura!
Os Editores
