Artigo publicado pela revista Foreign Affairs aponta os erros e fracassos da política externa brasileira desde o início de 2023. Escrito pelo professor Matias Spektor, texto avalia que apesar dos problemas, o presidente ainda pode corrigir o rumo e avançar na busca por uma projeção maior do país
Sucesso nos primeiros mandatos do presidente, a tentativa de liderar a região tem sido um desafio para Lula por conta da mudança nos contextos da América do Sul. Para professor, a nostalgia da solidariedade de esquerda está colocando em risco o interesse nacional brasileiro
Governo Maduro descumpriu acordo por eleições livres, e EUA retomaram sanções contra o país, enquanto o governo Lula mantém silêncio. Para embaixador, chegou o momento de o Brasil assumir uma nova postura crítica em relação ao país, sendo coerente com a defesa da democracia na política interna
A Universidade Federal do Pará (UFPA) propôs a criação do Centro Integrado da Sociobiodiversidade Amazônica (Cisam) para superar desafios como a escassez de recursos e a retenção de pesquisadores. A iniciativa visa integrar instituições de pesquisa e ensino superior na Amazônia, fortalecendo parcerias em Pesquisa, Ensino e Extensão
Viagem do ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, expôs o interesse do país em reforçar a parceria estratégica com o Brasil. Aproximação divide opiniões, inclusive no Itamaraty. Para embaixador, devemos avançar para onde os nossos interesses nacionais sejam melhor atendidos
O Brasil precisa assumir a liderança do processo de integração regional para atender seu próprio interesse, e para isso a ministra Simone Tebet assumiu essa bandeira e prepara roadshow de obras. Para embaixador, o Itamaraty deveria retomar seu papel de coordenador das ações externas, em especial na América do Sul
Falhas da atuação do Brasil na escalada de tensões entre a Venezuela e a Guiana revelam a necessidade urgente de coordenação entre diplomacia e poder militar. Para professor, o caso é um sintoma da ausência de uma grande estratégia do país
Após 50 anos do tratado, os dois países passam a revisar o pacto, especialmente os termos financeiros de comercialização de eletricidade. Para pesquisadores, falta de transparência atrapalha o debate sério o tema e seus desdobramentos na economia, nas relações bilaterais e no futuro da integração regional
A variável desencadeadora desse fenômeno de violência e insegurança no país, considerado o músculo das atividades criminosas, é a economia política do tráfico de drogas. E não apenas de cocaína, mas também de heroína e, mais recentemente, a destruidora droga sintética fentanil
O Equador de hoje é efeito da combinação entre fatores internos e fatores da dinâmica internacional da economia política do narcotráfico somada à lógica repressiva da “guerra às drogas”. Desse modo, o que se avizinha para os equatorianos não é nada auspicioso