Pouco conhecido no exterior até a Segunda Guerra Mundial, o Brasil tem a prioridade histórica de buscar ampliar seu status internacional. Para diplomata, o país está em situação mais vantajosa atualmente, mas as políticas públicas e as mensagens que as acompanham têm de ser duradouras, consistentes e condizentes com a gravidade da situação global
Desde o começo, havia pouca expectativa quanto aos resultados finais do encontro de cúpula. Para embaixador, comunicado final apenas reforçou e reiterou compromissos passados, como o objetivo de alcançar um acordo comercial entre o Mercosul e a UE
Guerra na Ucrânia criou uma fratura entre EUA-UE-Otan versus Rússia-China e abriu espaço para o Sul Global reeditar o modelo do não-alinhamento vigente na Guerra Fria. Para embaixador, postura do Brasil tem dupla desvantagem pela ambiguidade entre votações na ONU e declarações presidenciais e pelo distanciamento em relação aos países com perfil próximo ao seu que evitam escolher um lado no conflito
Pesquisa avalia a posição da diplomacia brasileira em relação ao conflito, compara as diferenças de atitudes entre Lula e Bolsonaro e propõe exercício de imaginação para indicar o que poderia ter acontecido em cenários diferentes. Para pesquisadores, um não-alinhamento ativo seria a melhor forma de fazer avançar um plano de paz
Disputas entre Putin e o grupo Wagner geraram a mais grave crise política no país desde 1999, com graves ameaças para todo o mundo. Para embaixador, desdobramentos da crise terão um impacto forte sobre a guerra na Ucrânia
Desde que voltou ao poder, Lula tem procurado promover um ousado renascimento de sua política externa ativa e altiva, mas reproduzir as conquistas do Brasil de 20 anos atrás é muito mais difícil no mundo desafiador e em mudança de hoje. Para historiador, entretanto, é um erro achar que o Brasil está se afastando de seus aliados tradicionais
Nova abordagem aproveita momento em que nações emergentes estão mais fortes no cenário internacional e se caracteriza pela sua recusa a tomar partido em conflitos entre as grandes potências e concentração em seus próprios interesses. Para embaixador, o movimento reflete um desencanto generalizado no Sul Global com o que é conhecido como a “Ordem Internacional Liberal” existente desde a Segunda Guerra Mundial
Guerra oferece uma alavanca para Ancara, que pode ampliar sua influência no Mar Negro e lembrar ao Ocidente que continua sendo um aliado útil neste conflito como potência regional mediadora, já que é o único país membro da Otan a dialogar com os dois envolvidos no conflito
Mais de um ano desde o início da guerra, negociações tiveram um alcance limitado por conta da recusa ucraniana em perder território e do impasse imposto por Putin. Para diplomata, mesmo que a paz pareça distante, é preciso se preparar para discutir o fim do conflito
Criticado por desrespeitar o direito internacional e violar a soberania de muitas nações, o diplomata, acadêmico e estrategista norte-americano nascido na Alemanha acreditava na ‘realpolitik’ e deixou uma marca na política global