Rubens Barbosa: O modelo americano contra crises entre civis e militares

Rubens Barbosa 27 janeiro 2023

Documento publicado em 2022 nos EUA define os princípios do controle civil nas relações com as Forças Armadas do país e pode servir para pensar a situação no Brasil. O desenvolvimento de confiança mútua ajuda a superar as fricções existentes no processo decisório, deve construída na interação diária e exercida em tempos de crise

Terrivelmente humanos – a violência do desaparecimento e a nossa tentativa de impor significado ao mundo

Daniel Buarque 21 janeiro 2023

Série sul-coreana ‘Profecia do Inferno’ usa monstros e deuses cruéis para evocar um drama humanista que pode ser identificado na realidade brasileira de milhares de mortos e desaparecidos tratados através de um prisma moralista que separa os ‘cidadãos de bem’ dos “vagabundos” que merecem o castigo recebido

Como fica o Brasil agora? Presidente Lula se fortaleceu, mas apoiadores de Bolsonaro não vão ficar quietos

The Conversation 14 janeiro 2023

Ataques a Brasília parecem ter enfraquecido os bolsonaristas, pelo menos temporariamente, mas descartar ou minimizar sua capacidade contínua de organizar outros eventos violentos no futuro seria não apenas errado, mas perigoso, argumenta professora de relações internacionais

É possível afastar o bolsonarismo das Forças Armadas no Brasil?

The Conversation 13 janeiro 2023

Mesmo após a saída de Bolsonaro do poder, a politização das forças de segurança continuará existindo. Para professor de relações internacionais, “desbolsonarizar” as forças de segurança não é a questão central, e o fundamental é desmilitarizar a cidadania brasileira.

Os perigos do uso do termo ‘terrorismo’ para classificar ataque em Brasília

Fhoutine Marie 10 janeiro 2023

Terrorismo não é um adjetivo, é uma classificação política. Para cientista política, mobilizar as palavras terrorismo e terrorista coloca em jogo mais do que a tipificação penal e faz perder de vista o que se combate: o golpismo de orientação fascista 

Um legado torturado e mortal: Kissinger e a realpolitik na política externa dos Estados Unidos

Daniel Buarque 21 dezembro 2022

Prestes a completar cem anos, ex-secretário de Estado americano influenciou de forma marcante a posição internacional dos EUA com sua visão amoral e com foco nos interesses nacionais, o que produziu um conjunto de desastres para a diplomacia do país, argumenta o cientista político Jarrod Hayes

Como o Catar conseguiu se posicionar no cenário internacional

Daniel Buarque 28 novembro 2022

Independente desde 1971 e desprovido de atributos clássicos de poder, o país tornou-se em poucos anos um protagonista internacional a partir de aliança com grandes potências, ‘hedging’ e “diplomacia de nicho”. Para a historiadora Lama Fakih, organização da Copa constitui por si só um elemento de poder do jovem Estado

Por que algumas pessoas pensam que o fascismo é a maior expressão de democracia já inventada

Daniel Buarque 21 novembro 2022

Para os fascistas, a sociedade é um grupo cujos membros compartilham as mesmas atitudes, crenças, desejos, visão da história, religião, língua e assim por diante. Não é um coletivo. De acordo com o filósofo político Mark Reiff, fascistas acreditam que apenas aqueles que compartilham os atributos corretos podem fazer parte do “povo” e, portanto, verdadeiros membros da sociedade. Quem está de fora não tem o direito de fazer parte da ordem democrática: seus votos não devem contar

A ameaça nuclear de Putin segundo a teoria dos jogos

Daniel Buarque 26 outubro 2022

A invasão da Ucrânia se transformou em um fiasco para Putin, que ameaça reagir usando armas nucleares. Para o matemático J. Guillermo Sánchez, aplicar a teoria dos jogos cooperativos ao atual conflito levaria a uma negociação com a Rússia e a concessões para evitar uma escalada do conflito e do risco de destruição mútua assegurada

Biden diz que os EUA não querem uma nova Guerra Fria, mas alguns sinais indicam que o país pode querer isso

Daniel Buarque 17 outubro 2022

Observadores de política externa estão cada vez mais enquadrando a relação entre os EUA, de um lado, e Rússia e China, do outro, como uma “Guerra Fria” na qual os países devem escolher lados. Para o professor Gregory A. Daddis, o confronto apresentou vantagens e oportunidades para os EUA, e o país poderia admitir que realmente sente dele

Cadastre-se para receber nossa Newsletter