Por que algumas pessoas pensam que o fascismo é a maior expressão de democracia já inventada

Daniel Buarque 21 novembro 2022

Para os fascistas, a sociedade é um grupo cujos membros compartilham as mesmas atitudes, crenças, desejos, visão da história, religião, língua e assim por diante. Não é um coletivo. De acordo com o filósofo político Mark Reiff, fascistas acreditam que apenas aqueles que compartilham os atributos corretos podem fazer parte do “povo” e, portanto, verdadeiros membros da sociedade. Quem está de fora não tem o direito de fazer parte da ordem democrática: seus votos não devem contar

A ameaça nuclear de Putin segundo a teoria dos jogos

Daniel Buarque 26 outubro 2022

A invasão da Ucrânia se transformou em um fiasco para Putin, que ameaça reagir usando armas nucleares. Para o matemático J. Guillermo Sánchez, aplicar a teoria dos jogos cooperativos ao atual conflito levaria a uma negociação com a Rússia e a concessões para evitar uma escalada do conflito e do risco de destruição mútua assegurada

Biden diz que os EUA não querem uma nova Guerra Fria, mas alguns sinais indicam que o país pode querer isso

Daniel Buarque 17 outubro 2022

Observadores de política externa estão cada vez mais enquadrando a relação entre os EUA, de um lado, e Rússia e China, do outro, como uma “Guerra Fria” na qual os países devem escolher lados. Para o professor Gregory A. Daddis, o confronto apresentou vantagens e oportunidades para os EUA, e o país poderia admitir que realmente sente dele

Editorial: Internacionalização da Amazônia

Rubens Barbosa 14 outubro 2022

O vácuo de soberania existente em partes da Amazônia e a ausência de uma política externa proativa na América do Sul abrem caminho para que iniciativas novas, como o convite colombiano para que Otan e EUA atuem na região da floresta, preencham o vazio deixado pela omissão voluntária da maior nação do subcontinente

No limite: crises globais que vão do clima ao colapso econômico exigem mudanças radicais

Daniel Buarque 12 outubro 2022

Crises múltiplas e cruzadas produziram dificuldades reais para milhões de pessoas, escreve o pesquisador Stephen McBride, e evitar a catástrofe deve envolver a criação de novas estruturas institucionais que possam atingir os objetivos de representação e prestação de contas de maneiras novas e eficazes com base nos papéis que as pessoas desempenham na sociedade e em suas experiências vividas

Milícias não são uma questão temporária de segurança pública; elas fazem parte da máquina política e vieram para ficar

Daniel Buarque 28 setembro 2022

Preocupação global com ação de grupos criminosos organizados na eleição brasileira deste ano ignora a longa história de violência política, troca de favores e clientelismo no país, com presença frequente de coronéis e ação de milícias, esquadrões da morte e grupos de extermínio

Interesse nacional e estratégia: autonomia ou dependência?

Daniel Buarque 21 setembro 2022

Leis americanas de incentivo à produção doméstica de bens e serviços de importância estratégica podem determinar os rumos da era digital. O Brasil precisa refletir sobre esses movimentos para evitar um aumento da sua dependência internacional e planejar políticas para avançar a indústria nacional

Por que só nos importamos com o Pegasus se somos constantemente vigiados?

Daniel Buarque 16 setembro 2022

No paradoxo da privacidade, apesar de a maioria dos usuários de tecnologia afirmarem estar preocupados com sua privacidade, suas decisões cotidianas não condizem com essa preocupação e colocam facilmente grandes quantidades de dados confidenciais nas mãos de terceiros

Afeganistão: assassinato de chefe da Al-Qaeda revela tensões no topo do Talibã

Daniel Buarque 09 setembro 2022

Morte de Ayman al-Zawahiri indica que EUA podem ter recebido apoio de dentro do governo afegão, o que evidencia a luta pelo poder entre diferentes grupos que integram o Talibã

Da lógica do conflito ao paradigma da paz

Daniel Buarque 31 agosto 2022

Tensão geopolítica na Europa e no Indo-Pacífico, mudanças climáticas, pandemia e problemas econômicos, sociais e humanitários geram preocupação sobre ameaças à segurança internacional, mas a lógica do conflito deve ser substituída por um paradigma com foco na sobrevivência, no desenvolvimento, no respeito aos direitos humanos e no restabelecimento do diálogo. E o Brasil tem credenciais para ajudar a articular a convivência pacífica global

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