Presidente turco venceu a eleição sem prometer mudanças políticas, mas crise econômica pode forçar uma aproximação com o Ocidente. Para professor de ciência política, escolha dos eleitores ditará o futuro do país de forma fundamental, tanto a nível interno como nas suas relações com os países ocidentais
Postura brasileira, antes vista como uma busca progressiva por uma política externa autônoma e assertiva, agora está sendo interpretada como divisiva, inapropriada ou mesmo uma traição. Para historiador, essa visão ignora o histórico internacional de Lula e do Brasil, pois os esforços diplomáticos do país se concentram há tempos na promoção do multilateralismo e na pressão pela resolução pacífica de conflitos
Com uma série de crises, América Latina de hoje reflete, em grande medida, transformações ocorridas três décadas atrás, com o chamado Consenso de Washington. Para embaixador, instabilidades podem fazer com que a oscilação do poder repita sua preferência pelos extremos
Cúpula expôs desafios que a ordem multilateral enfrenta e a dificuldade de formação de um consenso global em um planeta em acelerada transformação. Para embaixador, o que define a diplomacia brasileira são os interesses nacionais, e o Itamaraty acerta ao adotar uma postura neutra na crescente polarização atual
De volta à cúpula depois de 14 anos, Brasil reforçou sua postura de voltar a buscar protagonismo internacional. Para embaixador, entretanto, ataques do presidente ao grupo e seus interesses podem ter sido um erro e teriam outra abordagem, se o discurso tivesse sido feito na Casa de Rio Branco.
Postura dura do governo em defesa do jogador brasileiro ganhou tons políticos e foi chamada até de crise diplomática com a Espanha. Atitude é parte de uma guinada antirracista sob Lula e se enquadra no rompimento com o governo anterior e na tentativa de aumentar o prestígio do país no mundo
Postura de potências médias em relação à guerra na Ucrânia indica o descontentamento com a liderança ocidental das instituições globais. Para economista, o desafio para o Ocidente é contrabalançar essas tendências de modo a manter esses países dentro de sua esfera de influência promovendo modelos alternativos ao atual estado das relações internacionais
Premiê japonês propõe plano de integração da região do Indo-Pacífico com liderança dos dois países como um contraponto à força da China na região. Para diplomata, é questionável o possível apoio de uma Índia cada vez mais poderosa a uma influência japonesa sobre o Sul Global
Macron atravessa momento de forte resistência política e turbulência social em movimento que beneficia a extrema-direita. Para embaixador, líder francês mudou sua postura e tem se tornado mais midiático ao colocar em evidência posições sobre a polarização EUA-China e sobre a política ambiental europeia
O mundo está cada vez mais bipolar, dividido entre os Estados Unidos e a China, o que aumenta as tensões na política internacional e amplia os desafios para a ordem global no século XXI. Para professor, o Brasil está bem posicionado entre os dois países e especialmente preparado para assumir um papel de mediador