Artigo sintetiza os principais temas abordados na obra ‘Política Externa Brasileira em Tempos de Isolamento Diplomático’, que reúne capítulos de diversos autores tendo como ponto de união entre os textos o crescente isolamento diplomático do Brasil durante o terceiro ano do governo Jair Bolsonaro.
Campanhas de candidatos à Presidência começam a dar mais detalhes de planos para relações com o mundo; Lula indica volta do Brasil a um papel central no continente, mas pode afetar acordo com OCDE, enquanto Bolsonaro continua sem apontar caminho para diplomacia ambiental
Tensão geopolítica na Europa e no Indo-Pacífico, mudanças climáticas, pandemia e problemas econômicos, sociais e humanitários geram preocupação sobre ameaças à segurança internacional, mas a lógica do conflito deve ser substituída por um paradigma com foco na sobrevivência, no desenvolvimento, no respeito aos direitos humanos e no restabelecimento do diálogo. E o Brasil tem credenciais para ajudar a articular a convivência pacífica global
Um diplomata representa as autoridades do seu Estado que o envia junto a outra nação em que está acreditado, o que confere um caráter oficial às palavras que profere –mesmo em circunstâncias não oficiais
No momento em que o mundo sofre grandes transformações econômicas, tecnológicas, financeiras e mesmo militares, é pouca a atenção para as questões relacionadas a política externa e de defesa pelos dois candidatos que lideram as pesquisas de intenção de voto
Termo usado de forma inadequada para criticar opositores em nações como os EUA se refere a países pequenos, pobres e politicamente instáveis. Ele surgiu para descrever as experiências de muitos países da América Central, cujas economias e políticas eram dominadas por exportadores de banana baseados nos EUA na virada do século XX
Livro detalha a ação internacional dos dois países no órgão responsável pela manutenção da paz no mundo e destaca que a inserção regional tem um peso expressivo no incentivo ao acúmulo de capacidades militares para eles. Segundo a pesquisa, o poder nuclear não é decisivo para os votos no CSNU, mas é incontestável para a dinâmica de poder internacional
Primeiro banco de dados sobre violações de direitos humanos por ditaduras na América do Sul registrou pelo menos 805 vítimas de sequestros, torturas, violência sexual, roubo de bebês, execuções extrajudiciais e desaparecimentos, ocorridos entre 1969 e 1981. Busca por justiça visa evitar novos retrocessos e outros casos de violência
Para a professora de relações internacionais Letícia Simões, Taiwan ficou pressionada como um ‘joguete’ entre as duas potências, enquanto os governos americano e chinês pensam na política interna dos seus países ao escalar as disputas políticas, econômicas e militares em torno da ilha
O apoio dos EUA a Taiwan historicamente se baseou na oposição de Washington ao regime comunista em Pequim, mas tornou-se um interesse geopolítico vital para os EUA devido ao domínio da ilha no mercado de fabricação de semicondutores, da qual os EUA são fortemente dependentes