Presidente turco venceu a eleição sem prometer mudanças políticas, mas crise econômica pode forçar uma aproximação com o Ocidente. Para professor de ciência política, escolha dos eleitores ditará o futuro do país de forma fundamental, tanto a nível interno como nas suas relações com os países ocidentais
Governo tem defendido a transição para um mundo multipolar, como já fez no passado, mas estudiosos argumentam que é ilusão achar que há uma difusão total do poder unipolar dos Estados Unidos. Para pesquisador, a aposta no multilateralismo pode ser um processo positivo para o Brasil mesmo sem uma crença exagerada na multipolaridade
Lula defende a proteção da Amazônia, mas o país o Brasil tem muito a perder deixando a floresta intacta e abandonando as riquezas que viriam da agricultura, mineração e empreendimentos industriais. Para professor, o mundo deveria admitir que está pedindo ao Brasil que absorva um gigantesco custo de oportunidade ao não explorar todos os seus recursos naturais e poderia ajudar a pagar por ele
Postura brasileira, antes vista como uma busca progressiva por uma política externa autônoma e assertiva, agora está sendo interpretada como divisiva, inapropriada ou mesmo uma traição. Para historiador, essa visão ignora o histórico internacional de Lula e do Brasil, pois os esforços diplomáticos do país se concentram há tempos na promoção do multilateralismo e na pressão pela resolução pacífica de conflitos
Com uma série de crises, América Latina de hoje reflete, em grande medida, transformações ocorridas três décadas atrás, com o chamado Consenso de Washington. Para embaixador, instabilidades podem fazer com que a oscilação do poder repita sua preferência pelos extremos
Cúpula expôs desafios que a ordem multilateral enfrenta e a dificuldade de formação de um consenso global em um planeta em acelerada transformação. Para embaixador, o que define a diplomacia brasileira são os interesses nacionais, e o Itamaraty acerta ao adotar uma postura neutra na crescente polarização atual
De volta à cúpula depois de 14 anos, Brasil reforçou sua postura de voltar a buscar protagonismo internacional. Para embaixador, entretanto, ataques do presidente ao grupo e seus interesses podem ter sido um erro e teriam outra abordagem, se o discurso tivesse sido feito na Casa de Rio Branco.
Migrações se confundem com a história da humanidade, e desde os anos 1950 há iniciativas para proteger o deslocamento forçado de pessoas, mas ‘refugiados ambientais’ ainda se encontram em uma indefinição que desafia as instituições e deixa vítimas de desastres naturais sem proteção. Para pesquisadores, crise deve ocasionar uma mudança institucional que responda a ela, mas o resultado é incerto
Postura de potências médias em relação à guerra na Ucrânia indica o descontentamento com a liderança ocidental das instituições globais. Para economista, o desafio para o Ocidente é contrabalançar essas tendências de modo a manter esses países dentro de sua esfera de influência promovendo modelos alternativos ao atual estado das relações internacionais
Premiê japonês propõe plano de integração da região do Indo-Pacífico com liderança dos dois países como um contraponto à força da China na região. Para diplomata, é questionável o possível apoio de uma Índia cada vez mais poderosa a uma influência japonesa sobre o Sul Global