Em discurso de abertura da Assembleia Geral, presidente fugiu da regra dos últimos anos ao se dirigir ao mundo em vez de focar nos temas domésticos do país. Para embaixador, Brasil demonstrou interesse em ter um papel de liderança internacional, buscando um lugar de destaque nas relações globais
Pouso indiano na lua reflete décadas de investimento em ciência e tecnologia no país a fim de impulsionar seu desenvolvimento. Para embaixador, o país busca construir uma relação privilegiada com os EUA para reforçar sua posição como potência regional e criar um contrapeso à influência estratégica da China
Expansão do grupo ofuscou a decisão do líder russo de não ir à cúpula para evitar ser preso. Para professor, ausência atesta o efeito de constrangimento que o tribunal gera para situações que envolvam Estados democráticos e indica que ele não deve vir ao Brasil enquanto a condenação estiver valendo
Expansão do bloco de países emergentes dilui a influência dos membros originais e consolida a China como hegemonia em crescente polarização com o Ocidente. Para embaixador, mudança traz riscos para o Brasil pelo anacronismo de ameaçar o não alinhamento com potências e pelo paradoxo doméstico entre democracia e autocracia
Discussão sobre a cúpula dos países emergente e aumento do grupo continuou sendo um dos principais temas relacionados ao país na imprensa estrangeira
Críticos apontam que a voz do Brasil no grupo perde força com a inclusão de novos países, indicando que o país ‘cedeu’ a liderança dos emergentes à China. Histórico mostra, entretanto, que a presença do país no Brics já foi muito questionada, e o Brasil foi o país do grupo que menos ampliou seu status
Inclusão de mais seis países no grupo de nações emergentes cria uma série de questões sobre o futuro do bloco. Para embaixador, a indicação de que o Brics+ pode ser um contraponto aos EUA e à UE pode colocar o Brasil num cenário delicado
Reunião dos países emergentes e decisão de incluir mais seis países no grupo teve ampla cobertura na imprensa estrangeira, aumentando a visibilidade internacional do Brasil, especialmente na China
Cúpula dos países emergentes aceitou a ampliação do grupo com a entrada de Argentina, Etiópia, Irã, Arábia Saudita, Egito e Emirados Árabes Unidos. Para cientista político, os princípios que orientam o grupo têm quatro valores fundamentais: desenvolvimento mútuo, multilateralismo, reforma da governança global e solidariedade
Decisão de aumentar o número de países no bloco reflete interesses da China e da Rússia e pode levar a uma guinada antiamericana. Para embaixador, em termos geopolíticos, ampliação do bloco representa um fortalecimento da aliança entre os emergentes, mas a inclusão de regimes autoritários promete aumentar a resistência a temas progressistas