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ANO 16 | ABRIL–JUN 2023

Edição 61

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O debate sobre a presença da extrema-direita, assim como o avanço do populismo de direita no cenário político nacional a exemplo do que ocorre em vários outros países no mundo, e como esse fato impacta e reflete no terceiro mandato do presidente Luís Inácio Lula da Silva, se faz presente na atual edição da Revista Interesse Nacional. Os articulistas convidados pelo Conselho Editorial da publicação refletem sobre diferentes prismas e merecem leitura. Como apontam, o alerta global foi ativado com o triunfo eleitoral de Donald Trump e a posterior vitória do ex-presidente Jair Bolsonaro no Brasil.


Há quem considere que o papel do partido político deveria ser o balizador das ações públicas e o elo entre o Estado e a sociedade. Porém, no caso brasileiro, está bem descaracterizado. A abundância de partidos e a incapacidade de atuar no processo legislativo com personalidade, para que a sociedade se oriente conforme valores e políticas públicas em prol da maioria, inexistem. Eles funcionam como um balcão de interesses privados incapazes de impedir o retalhamento do Estado em favor de causas corporativistas.


Outro ponto relevante no momento é o papel das forças armadas, após a militarização de funções úblicas e civis, estimulada pelo governo anterior e que trouxe para a ordem do dia a necessidade de se discutir as relações entre Estado e atuação do setor militar. Como menciona um dos autores das análises, “somente o respeito ao ser difuso conhecido como democracia fará a sociedade avançar na autoproteção e consequente sobrevivência da tribo da qual cada indivíduo livre é parte”.

Os desafios da política externa para recolocar o Brasil no cenário internacional, após quatro anos de isolamento e de perda de liderança em temas essenciais para a agenda interna – de mudanças climáticas aos direitos humanos – está na pauta de temas abordados nesta edição. Afinal, cientistas políticos consideram que não faltam exemplos mostrando ser possível um presidente construir legitimidade política de fora para dentro, usando a diplomacia para viabilizar a consecução de seu programa governamental.


Boa leitura!

Confira os artigos desta edição

Edição 61

O interesse em democratizar as relações entre Estado, sociedade e Forças Armadas reside num esforço dos civis em reduzir a autonomia das Forças Armadas e, por isso, a problemática é como fazer os militares aceitarem essa redução de poder sem que se rebelem ou conspirem contra um governo que foi eleito de forma democrática
Não restam dúvidas de que a orientação do governo Lula para o campo ambiental é diametralmente oposta à do governo anterior. Mas, para avançar de forma eficiente, há desafios consideráveis. Reconhecido como uma potência ambiental, o Brasil deve se voltar mais enfaticamente para o futuro e enfrentar pendências na inserção da agenda climática no G20, melhor coordenação da presença brasileira na COP 28, mais inserção nos acordos multilaterais, especialmente UE, com maior efetividade na articulação com o agronegócio
Como todo início de novo governo, o ano de 2023 foi marcado por novas políticas e debates diversos: margem equatorial; renovação de concessões; apagão; Programa Gás para Empregar; PL combustível do futuro; preço dos combustíveis; o papel das energias renováveis; geração térmica e outros
Balanço do que aconteceu neste 2023 em termos de ciência e tecnologia no país, focado especificamente nas ações no plano federal, revela que, todo o primeiro ano foi período de arrumação da casa. E que tremenda arrumação foi necessária
O setor agropecuário brasileiro apresentou um excelente desempenho no primeiro ano do governo, superando mais um ano de adversidades climáticas, instabilidade geopolítica e incertezas em relação às prioridades do novo presidente. O principal desafio para 2024 é manter a competitividade do setor
Balanço do primeiro ano do governo do presidente Lula não pode omitir a complexidade da cena política no Brasil e no mundo nem ignorar o enorme desafio de recompor a harmonia entre os poderes, reduzindo a pressão fisiológica, recolocando a agenda nas mãos da política
A grande safra agrícola e a diminuição da inflação internacional se traduziram em um crescimento do PIB brasileiro dobrado em relação ao previsto no final de 2022, um mercado de trabalho estável e a aceleração da convergência da inflação para a meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional. Elas também deram tranquilidade aos mercados e fôlego ao governo em um ambiente político complexo
Em artigo exclusivo, chanceler explica que a ideia-força que orienta o governo desde o primeiro momento é a restauração do lugar do Brasil no cenário internacional após um interregno de isolamento internacional autoimposto e abandono de princípios históricos de atuação da diplomacia brasileira

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